Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Objetiva, mas bem resolvida.

Objetiva, mas bem resolvida.

Eu sou mesmo o cumulo da objetividade em alguns aspectos. Nunca levei um fora, mas já tomei algumas decisões tristes, justamente porque, como qualquer pessoa no mundo, já me apaixonei por quem não valia a pena.
Quando a gente é jovem, nem sempre pensa antes de se deixar envolver por alguém. Pois bem, apesar disso nunca compreendi o que se passa na cabeça de quem toma um pé na bunda e fica correndo atrás, se judiando, chorando, sofrendo como se o sujeito fosse o ultimo da face da terra.
Ou, sendo objetiva (como de costume), supomos que ele realmente seja o ultimo homem do mundo: Fia, ele não te quis! Pronto, aceite e siga adiante! Fique com quem te quer e se quem te quer for insuportável, fique só, mas, por favor, não mendigue afeto, não se aceite chorando pelo desprezo alheio, porque isso é, nada mais, nada menos, do que um atestado de autodesprezo. E nunca ninguém nesse mundo irá lhe valorizar se você não o fizer primeiro.
Viaje, procure um psicanalista, em ultimo caso, um psiquiatra, tome e leia o necessário, se encontre, se ame, não serão as suas lágrimas e as suas ligações que irão fazer o outro lhe amar, pelo contrário! A gente se anoja de quem insiste. Se ame e ponto final! Dê a si mesmo o amor que não recebeu do outro e nunca mais irá precisar chorar por pessoa alguma no mundo.
Supere, siga adiante, mude o foco! O mundo é muito grande e a vida é muito curta para se desperdiçar sorrisos e momentos sofrendo por quem, pura e simplesmente, se lhe quisesse, estaria com você. Veja o óbvio, se imbua de asco, de orgulho, vire a página, não olhe para o que passou se “o que passou” quis lhe deixar de lado!
E não, não pense que eu sou insensível, porque se existe algo que eu tenho é sensibilidade, acontece que as pessoas costumam confundir tolice com sensibilidade. Enquanto eu amo e sou amada, sou toda coração, toda alma, quando sou ferida em meu saudável orgulho e autoestima, então eu tomo decisões.
E nessa eventual decisão eu escolho a mim e sigo adiante com quem nunca irá me abandonar: eu mesma. Não seja tolo, se você não se ama, você não é sensível, você é perdido, afetivamente miserável e fraco. Só isso. Chega de confundir fraqueza e autoestima frágil (quiçá inexistente) com sensibilidade. Quem se ama sabe o que merece e não se contenta com pouco, simples assim.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 02 de dezembro de 2014.

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