Sobre o verdadeiro pecado!

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"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Pequena crônica sobre a pequenez das implicâncias femininas.


Pequena crônica sobre a pequenez das implicâncias femininas.

Quando uma pessoa “antipatiza” pela outra sem motivo, minha mente remete simplesmente à inveja. Sim, às vezes nosso “santo” não bate com o de outra pessoa, mas se não tivemos ou nos demos a oportunidade de conhecê-la, de saber sua história e, ainda assim, falamos mal dela e desmerecemos seus méritos, somos não apenas implicantes, mas invejosos.
Inveja da aparência, inveja da forma de ser e pensar, inveja da posição socioeconômica, inveja da inteligência ou da postura. De regra as pessoas invejam o que acham que não podem ter, a realização pessoal no caso de pessoas frustradas, a inteligência e cultura no caso das que não as têm.
Todavia, não raras vezes as pessoas se implicam com o que o outro tem, como age, como se veste, como fala ou até como caminha para justificar a sua implicância tola. E é aí que elas demonstram a sua vileza, as suas características mais pérfidas, enfim.
Logo, não me venha com o “não gostar” de alguém sem saber me dizer o “porque”, pois se você não tiver algo concreto para me dizer, algum mal sofrido, por exemplo, então você é só mais uma pessoa frustrada e invejosa.
Existe algo em que as mulheres, em sua grande maioria, são especialistas. Na verdade, não raras vezes, eu creio que, se o demônio existe, ele habita no interior das mulheres recalcadas, pelo que costumo ver e ouvir com frequência.
Homens invejam o dinheiro e o poder dos outros homens, homens invejam o outro por quão bem sucedido ele é. As mulheres, no entanto, por mais inteligentes ou ricas que sejam, costumam desprezar a outra mulher se acharem-na bela. Mulheres bonitas costumam ser, em sua imensa maioria, odiadas imotivadamente pelas outras.
Certo é que essas “outras” encontram mil “desculpas” para o desprezo que injusta e vergonhosamente nutrem pela outra que conhecem numa escala de “superficial” a “inexistente”. É a antipatia, que na verdade não há, é o ser “burguês”, é uma arrogância que sequer existe, é o humor que nem ruim chega a ser.
O maior motivo que faz uma mulher criticar, desprezar e tripudiar da outra, é a sua beleza, a sua elegância, o seu charme. Como que, por instinto, elas percebem a “concorrência”, o quadril, a bunda, os seios, os lábios, o nariz, o charme, a postura, o sorriso, a alegria. Nove em dez mulheres desprezam outra mulher bonita. E, podendo, acham uma desculpa para tripudiar de sua personalidade, de seu jeito de ser, pensar, sentir e agir.
Logo, não raras vezes, ser bonita, inteligente e, sobretudo, magra ou “gostosa” (no linguajar masculino), não combina com ter amizades leais, não combina com o usufruir de “criticas” e “julgamentos” justos. Mulher sem autoestima, problemática e mal amada que se preze, não suporta ver outra bonita, elegante e, sobretudo, feliz! Essa é a vida, aceite-a, conserve os raríssimos, mas bons amigos ou se sujeite a ser uma infeliz vitima da falsidade alheia!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 18 de dezembro de 2014.



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