Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Exageros tolos.

Exageros tolos.

Nenhum exemplar do sexo feminino tem a obrigação de ser santa ou perfeita. Não somos, na verdade. Não quando atraídas e profundamente encantadas por alguém. Agora, filhinha, você também não precisa ter “vadia” escrito na cara né?!
Sei lá, tirar foto agarrando manequim, tronco de árvores, arrebitando a bunda, usando decote homérico, fazendo beicinho de “vem cá preciso dar” em frente de espelhos, ou mostrando olhar de revista Playboy em redes sociais, é desnecessário, pelo contrário, é um aval em seu desfavor!
Tudo isso é exagero, né?! Entre o não carecer ser santa e o aparentar ser vadia existe uma distancia abismal! O que você faz e com quem faz entre quatro paredes, a ninguém cabe julgar, mas a sua deselegância jogada na cara alheia, acredite, nunca será bem vista. Classe: nunca fez mal a ninguém! Elegância é um bem necessário. Sempre foi e sempre será.
Eu não sou o tipo de pessoa que se adeque a estigmas, que ache que isso é certo, aquilo é errado. Na minha modesta concepção, em certas situações o certo pode ser errado, em outras o errado pode ser certo.
Dar ou não dar no primeiro encontro, por exemplo?! Não existe cartilha pra isso! Existe, isto sim, o seu normal, o que costumeiramente você faz. Nada impede que, em dada situação, você fuja do seu normal. Sendo você uma mulher independente e inteligente, presumo que “fuja” do normal quando achar que a situação compensa. Simples.
Ninguém é mais vadia ou menos vadia por isso! Agora, você que tenta se fazer de santa e fica fazendo carinha “sexy” na internet, que dá trela pra homem casado, que fita com o olhar o sujeito e depois quer “negar” a paquera, ah, aí você está exacerbando os limites da putice.
Entenda: entre quatro paredes, com quem você quer, vale tudo! Vale tudo no carro, vale tudo no banheiro, vale tudo no meio do mato. Não é isso que define a sua moral, mas a sua conduta, a sua postura e a sua elegância (ou ausência dela) são necessárias. Não faça, nem seja em publico o que você faz e é quando não esta na frente dele. Tem coisas que ficam melhores quando ninguém está olhando.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 08 de dezembro de 2014.

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