Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Quem é dono de quem?

Quem é dono de quem?

As pessoas tendem a achar que ter dinheiro é sinônimo de competência. As pessoas costumam achar que o “bem sucedido” é o rico. Eu acho que o rico é financeiramente bem sucedido, não significa, não sempre, que ele é o melhor, o mais sábio, o mais competente, o mais honesto na sua profissão.
Existem pessoas que invejam as outras, porque veem nelas um sucesso que elas creem não possuir. No entanto, os invejados não dormem a noite, tomam ansiolíticos, choram escondido, se sentem frustrados e mentem em demasia para os outros.
Mentem tanto que manter suas mentiras ocupa seu tempo e criatividade. Sei lá, entre o bem sucedido financeiramente e o dedicado, o honesto e o feliz consigo mesmo eu fico com o segundo. Riqueza, não raramente, depende de oportunidades, esperteza, lábia e dedicação, obviamente.
Existe quem se dedique, tenha competência e não seja esperto ou “liso”. E, então, essa pessoa deve ser considerada uma “frustrada”? Aposto que não. Afinal, se ela fosse se valer de artifícios de idoneidade duvidosa, provavelmente estaria financeiramente melhor, mas, meu amigo, quem disse que isso é tudo? Uma consciência tranquila, ter uma vida em forma de livro aberto, vale mais do que qualquer milhão.
Ser feliz é muito melhor do que ter fama, grana ou beleza unicamente. Ser feliz implica em ter atributos que nem o banco, nem a crise, nem a idade, nem a decadência irão lhe tirar. O resto?! O resto é ego! Entusiasma, mas, assim como levanta, derruba, basta ele cair.
Portanto, não coloque o seu autoconceito, o seu amor próprio, enfim nas “mãos” do seu ego, porque, se acaso um dia ele sentir que perdeu aquilo que o sustentava, você perderá a sua base e, sem ela, ficará muito difícil recomeçar. Nunca esqueça que você é dono de sua mente, não se escravize ao próprio ego, a própria vaidade e a uma série de “necessidades” desnecessárias e vazias que nem você sabe explicar racional e logicamente porque “tem”.
Portanto, muito cuidado com o que você valoriza, pode haver um dia em que o que é valorizado se vire contra quem lhe deu desnecessário e imerecido valor. Ame o que você tem na essência, amar em demasia ao resto, além de ignorância, é um risco demasiado desnecessário e perigoso.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 08 de dezembro de 2014. 


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