Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 13 de outubro de 2015

A “voz” e a humildade intelectual.

A “voz” e a humildade intelectual.


O ruim de sermos intelectualmente humildes é que nos questionamos demais. Aquela voz interior que nos diz "essa pessoa é chata", "esse dai é problemático", "esse outro é inseguro", "aquele lá é desleal", e assim por diante, é uma intuição infalível ou mero preconceito oriundo de experiências passadas com pessoas que, quiçá, nada tenham a ver com tais criaturas?
Tudo seria simples se, da ultima vez, essa voz tivesse dito "esse dai é um *****************" e você, sendo intuitiva e intelectualmente humilde, tivesse dito a ela: "Voz, querida, fique quietinha, está sendo preconceituosa e analisando por dedução, não 'empiricamente'". Porém, novamente a voz venceu!
Ontem foi dia das crianças, me analisando profundamente, confesso que me sinto uma, tanto na alegria constante, como no aprendizado, igualmente constante! Na minha profissão, aprendo diariamente, com meus pais, aprenderei eternamente, com meus erros, aprendo de forma a nunca mais esquecê-los.
Em meus relacionamentos, nunca canso de aprender: meus limites, o que posso suportar, o que não tolero, o que gosto, o que aceito, o que jamais aceitarei e, assim, angario conhecimentos para colocar em prática no momento certo, outra nova escolha.
Ah, e as escolhas, heim?! Com o tempo a seletividade se avantaja, a segurança aumenta e a confiança na própria intuição cresce assombrosamente! Existe em nós aquela voz, aquela que sempre sabe, que nos avisa e, que, jamais deve ser ignorada! Antes mesmo de termos um segundo encontro, antes mesmo de resolvermos nos despir para alguém, a nossa mente já sabe o que “dará” com aquela pessoa.
A nossa mente sabe se “vira” ou não “vira” e, aprender a ouvi-la, aprender a confiar na nela e ignorar os argumentos racionais que seguidamente damos para ignorá-la, misturados com eventual e desnecessária carência, é o que de mais maduro podemos fazer por nós para mantermos, em nossa alma, a alegria infantil que nunca deve ser colocada de lado! É sendo feliz e agindo com maturidade que, sem dó, sem piedade e sem vergonha alguma, colocamos nossa alma pra brincar!

Claudia de Marchi
Sorriso/MT, 14 de outubro de 2015.

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