Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Sobre a paixão, a praticidade e eu.

Sobre a paixão, a praticidade e eu.

E enquanto não houver paixão ou quando ela for embora, eu desistirei. E se o amor se tornar uma amizade sem tesão, eu também desistirei. Têm quem goste de certezas, de comodismo, eu gosto de paixão, de frio na barriga, de esperar alguém com o apetite voraz com que espero a comida encomendada chegar à minha casa após um dia exaustivo!
Se não for para amar, para desejar insanamente eu fico só, eu desisto, eu abro mão! Eu "pulo", enfim. Se for para ter regrinhas, se for para ser "perfeito", exato e previsível eu também debando! Eu gosto de loucuras, na paixão e fora dela.
Eu não opto pelo que é simples, pelo que está fácil, eu opto pelo que me faz vibrar facilmente, independe de lógica, independente de ser mais complexo do que simples, mais distante do que próximo!
A gente precisa de amor, de paixão e eu, ao contrário de muitos, não tenho nenhum medo de não viver relação alguma se for para ter alguém sem sentir meu coração bater mais forte, meu rosto enrubescer e a pele arrepiar num toque de mãos. Antes a solidão de um coração aquecido, do que uma morníssima vivência.
Ouço pessoas dizendo que vão fazer "ménage" ou troca de casal para "salvar" o casamento! Não me falam em fazer isso, porque desejam, falam em “apimentar” a relação, em “salvá-la” do tédio, da bancarrota. E, nessas horas eu vejo como eu sou pratica! Cruelmente pratica: chegou a tal ponto? Já afundou, não salva mais: troca de marido, troca de namorado, mas não perca o auto-respeito! Ninguém é insubstituível. Mas o povo acomodado parece que depende mais do afeto do outro do que de seu amor próprio para ser feliz!
Em dois, entre quatro paredes ou a céu aberto vale tudo, mas se precisar desses "algo mais" que incluem outros no sexo, convém enterrar o relacionamento que já morreu e fazer nascer uma nova relação, sem pisotear na própria autoestima para realizar desejos falocentricos de um parceiro frustrante! Convém buscar uma nova paixão, porque a vida é muito curta para insistir em algo, para inventar mil subterfúgios se, no mundo, existem mais de 7 milhões de pessoas!

Claudia de Marchi

Sorriso/MT, 14 de outubro de 2015.

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