Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sábado, 17 de outubro de 2015

As belas exceções.

As belas exceções.

Em três décadas de existência eu aprendi que o que justifica meu amor à vida, são as exceções. Sim, aqueles 2 dentre 20 ou mais me dão esperança, geram minha fé na humanidade! Aqueles, quiçá, menos de 2 dentre 20, me chamam a atenção, me despertam admiração e prezar. Aos demais, dou meu respeito, educação e cordialidade, mas não tocam minha alma.
Enfim, a regra, a maioria? A regra é banal, julga pelas aparências, sobrenome e hectares, a regra investe no corpo e tem a mente vazia, a regra é preconceituosa, vai à igreja aos domingos e trata mal os menos abonados, os morenos, os simples, os incultos, os humildes, os gays.
A regra gosta de roupas bonitas, mas não tem educação, classe ou finesse. Enfim, a maioria não vale uma unha quebrada! Ah, mas as exceções! Me excitam, me inspiram, fazem meu coração vibrar! E pra suportar todo o resto existe a gordura animal, o álcool e o Prozac, porque droga, se supera e se tolera com droga. Com o perdão dos hipócritas, obviamente!
Todos já vivenciamos amores de droga, amizades de droga, já tivemos um trabalho de droga e já os superamos com alguns excessos que alguns especialistas chamam de “droga” no sentido literal do termo. A questão é que arrependimento não serve pra nada, auto piedade menos ainda.
Nunca se arrependa do que fez no passado, não tenha pena de si mesmo e se desapegue daquilo que outrora "não deu certo". Carregue consigo o doce do aprendizado e dispense o amargor do recalque. Siga adiante sem legar ao outro os seus medos e traumas, do contrário você só irá estragar novas e promissoras oportunidades. Do contrário você só irá ignorar a exceção por conta de uma regra estupida que você vivenciou.
E sabe por que eu digo que foi regra? Porque se fosse exceção não tinha terminado, se fosse exceção não iria ferir, não iria doer. Se fosse exceção você teria valorizado, você teria respeitado e não deixaria partir. Agora, se era e você não valorizou, então, o problema é todo seu!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 17 de outubro de 2015.

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