Cruel, muito cruel, cruelíssima.
É algo interessante “não ser conhecido”. Não falo
em não ser popular, falo, isto sim, neste “algo” que ocorre num mundo em que
você escreve crônicas, tendo um blog delas, leciona para muitos alunos e é
ativa nas redes sociais: todos acham que lhe conhecem, mas estão errados!
Primeiramente, porque o que você faz longe das câmeras,
de várias pessoas, de um celular ou de um computador não vai a conhecimento
popular, em segundo lugar, porque as pessoas pensam que lhe conhecem, mas,
meramente lhe imaginam! Ninguém que não esteja ao seu lado 24h por dia, durante
todos os dias da sua vida pode, catedraticamente, afirmar que lhe conhece!
Você posta algo, e surgem as deduções: “É indireta”,
“é isso, é aquilo”, afinal, você escreve, é uma pessoa de excelente humor e paciência,
logo, o que você fala de amargo, deve ser indireta para alguém. E eu respondo:
nem sempre, podem ser meros pensamentos com inspiração intima.
Sou uma mulher que, desde que tenho 17 anos, leio
obras relacionadas à psicologia! Sempre me interessei pela alma, pela psique
humana. Quem acha que o que escrevo, com o fito de comunicar-me em meu blog,
fere alguém, é porque desconhece o que sou capaz de dizer, cara a cara, a um
ser humano. Diga-se e, humildemente, reconheço: seres humanos que conheci mais
profundamente, contrariando minha eximia intuição! Ora essa, não sou perfeita!
Minha mãe se surpreende até hoje com o fato de,
ainda, ter uma filha viva. Eu não discuto, eu não ofendo, eu não brigo, não mando
se ferrar e etc.. Simplesmente, eu vou direto ao ego! Sim, ao ego, não aos rins!
O ego é o que as pessoas tolas têm de mais
protegido e, pensam, ser forte. Pois, quando eu quero “terminar” com alguém, eu
o faço no sentido literal do vocábulo. Eu não ofendo, eu firo. Firo o ego. Portanto,
se alguém neste mundo acha que o que de negativo eu falo ou escrevo pode ser
indireta é porque desconhece o meu dom em ferir e fazer-me odiada.
Ou em ser “marcante”, afinal, tem gente que “gama”
na humilhação! De toda forma, a minha intenção é e sempre será a crueldade,
pois, se a pessoa não merecesse o meu pior, não mereceria o meu pé na sua
insossa bunda. Com raras exceções eu sou realmente cruel, muito cruel, cruelíssima!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 10 de outubro de 2015.
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