Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O amor e os detalhes.

O amor e os detalhes.

Quando você me ver apaixonada por alguém, amando e admirando alguém, olhando para esta pessoa a luz do dia e com os olhos brilhantes de admiração, não meramente "estando" na companhia de alguém, antes de fazer suas considerações tolas e superficiais que revelam a sua futilidade e não quem eu sou, saiba uma verdade: essa pessoa a quem abraço, beijo e cuido, também me cuida e se dedica a mim, me admira e demonstra isso, me compreende e acarinha.
Eu nunca quis abdômen sarado, dinheiro ou um "Dr.". Beleza é questão de superfície e tempo para diminuir, dinheiro é questão de amar a profissão que se escolheu, "Dr." encanta muito em nosso país tupiniquim, mas não no meu mundo. Eu quero o que mereço: cuidado, valorização, muito carinho e respeito.
Quando souber que estou vivendo um grande amor saiba que estarei bem amada, afinal exijo isso de quem me deseja, pois "bem me amo". E, amor, pra mim, é a junção de afinidades, admiração e atração, mas jamais de plena igualdade! No amor de verdade, há o pensar no outro e o desejo de agrada-lo naquilo que parece corriqueiro, simplesmente porque você elegeu o outro como a pessoa especial que merece a sua companhia!
"Eu não gosto de areia, mas vou à praia porque você gosta, mas não me deito ao sol", "eu não gosto de ler crônicas, mas lerei as suas, porque são suas", "eu não gosto de espumante, mas lhe dou uma, porque você gosta", "eu não como chocolate, mas lhe presenteio com eles, porque você ama", "eu sou católico, mas respeito seu ateísmo", "eu sou de exatas, mas ouço você falar de humanas, porque você é você!", "eu sou vegana, mas vou até à churrascaria com você cuja comida preferida é carne, então eu como a salada do bufê".
Amar é colocar, nas pequenas situações cotidianas, o egoísmo e o individualismo em segundo plano sem sentir o ego aviltado, é sim, desejar fazer bem ao outro e superar a própria vileza individualista sem sentir-se sacrificado, apenas e tão somente, porque o amor verdadeiro, quando surge, deseja adentrar na vida do outro e dele ser cúmplice.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 06 de outubro de 2015.

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