Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

À gosto, agosto.



À gosto, agosto.

Eu lido muito bem com o fato de algumas pessoas não gostarem de mim. Sei lá, acho que se a gente incomoda, se a gente contraria, se a gente não agrada sempre é porque, no mínimo, temos personalidade, somos transparentes e francos ou, na nossa profissão, somos aguerridos, combativos e dedicados.
Claro que, seguidamente somos pretensiosos, não compreendemos porque alguém não gosta da gente se não lhes demos motivo, se não lhes fizemos mal. Acontece que tem gente que não gosta de espontaneidade, de intensidade, de franqueza.
Todavia, o fato é que pessoas não “desgostam” de quem não representa nada, capiche? Pessoas (medíocres, é claro) não gostam de concorrentes dedicados, não gostam de pessoas alegres e, quiçá, elegantes ou bonitas. Tem gente que vê “ameaça” em tudo que parece imponente e, se sentido “ameaçada”, coloca a carapuça do “eu não gosto dele”.
Pessoas medíocres gostam de competir, logo, elas chamam de “concorrência” quem sequer toma conhecimento da sua existência. Desconfio que isso seja um sério “rebote” do falso apreço por si mesmo que elas fingem ter.
Elas não sabem que a única competição válida é a que travamos conosco mesmos: de sermos hoje, melhor do que fomos ontem, por exemplo. Enfim, nada mais chato do que ser o tipo que é querido e agradável com todos. Na verdade chato não é a palavra, “falso” é.
Ora essa! Você tem o dever de ser educado, mas não pode concordar com todo mundo que conhece, logo, se todos lhe amam e lhe admiram existe algo errado com você. Falsidade, eu diria. E, lhe digo, ninguém tem o dever de gostar de você, então, se nem todos gostam, é porque você não é um hipócrita, um falso. Agradeça!

Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 02 de agosto de 2014.

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