À gosto, agosto.
Eu lido muito bem com o fato de algumas pessoas não
gostarem de mim. Sei lá, acho que se a gente incomoda, se a gente contraria, se
a gente não agrada sempre é porque, no mínimo, temos personalidade, somos
transparentes e francos ou, na nossa profissão, somos aguerridos, combativos e
dedicados.
Claro que, seguidamente somos pretensiosos, não
compreendemos porque alguém não gosta da gente se não lhes demos motivo, se não
lhes fizemos mal. Acontece que tem gente que não gosta de espontaneidade, de
intensidade, de franqueza.
Todavia, o fato é que pessoas não “desgostam” de
quem não representa nada, capiche? Pessoas (medíocres, é claro) não gostam de
concorrentes dedicados, não gostam de pessoas alegres e, quiçá, elegantes ou
bonitas. Tem gente que vê “ameaça” em tudo que parece imponente e, se sentido
“ameaçada”, coloca a carapuça do “eu não gosto dele”.
Pessoas medíocres gostam de competir, logo, elas
chamam de “concorrência” quem sequer toma conhecimento da sua existência.
Desconfio que isso seja um sério “rebote” do falso apreço por si mesmo que elas
fingem ter.
Elas não sabem que a única competição válida é a
que travamos conosco mesmos: de sermos hoje, melhor do que fomos ontem, por
exemplo. Enfim, nada mais chato do que ser o tipo que é querido e agradável com
todos. Na verdade chato não é a palavra, “falso” é.
Ora essa! Você tem o dever de ser educado, mas não
pode concordar com todo mundo que conhece, logo, se todos lhe amam e lhe
admiram existe algo errado com você. Falsidade, eu diria. E, lhe digo, ninguém
tem o dever de gostar de você, então, se nem todos gostam, é porque você não é
um hipócrita, um falso. Agradeça!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 02 de agosto de 2014.
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