Azedos.
Tenho certa ojeriza de gente desanimada, de gente
que não aperta a mão com convicção, de gente que dá um “bom dia” desanimado,
como se não estivesse nem acordado. Eu gosto de gente alegre, de gente animada,
de gente que demonstra, nas palavras e nas atitudes, a fé que tem na vida.
Gosto de quem se levanta de manha alegre. Se você
não está acordando numa cama de hospital, se não chegou do velório da mãe, do
pai, do filho ou do marido, não tem porque esmorecer.
E olha que eu conheço muita gente diagnosticada com
doença letal que não perde a alegria, até porque, a vida é curta, passar por
ela de “arrasto” não é legal. É triste, é feio. E eu, sinceramente, não gosto
de gente triste, azeda e de mal com a vida.
Da mesma forma que eu acho o fim da picada viver
reclamando. Tem gente que cultua seus próprios problemas, tem gente que dá
tanta atenção ao que de errado lhe acontece que eu chego à conclusão que nem
Deus se anima a lhe dar algo bom, algo diferente.
Existem inúmeras provações na nossa vida. Não adianta
nada ir à igreja todo domingo e voltar para casa com pensamentos negativos,
reclamando da vida e daquilo que não lhe contenta nela. Problemas e provações a
gente enfrenta com fé e está não combina com lamúrias, com reclamações e mau
humor.
Se você tem fé na vida, se você tem fé em Deus,
você vai ter alegria, vai ter ânimo, do contrário, você só tem fé pra inglês ver,
pra ir à missa e pagar de bom samaritano para quem não convive diariamente com você.
Só lamento!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 15 de agosto de 2014.
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