Sério!
Eu gosto de gostar, gosto de me sentir encantada,
goste de me sentir apaixonada, mas, sobretudo, eu sou uma mulher objetiva: sei
que meu sentimento não me fará bem se eu me apaixonar e me encantar sozinha. Encantamento
unilateral é calvário!
Talvez seja medo de sofrer, talvez eu seja demasiado
simples, mas curto saber o que o outro sente, curto relações sérias na qual
cada uma das pessoas envolvidas possa ser definida por palavras que constem em
qualquer dicionário.
Algo como “namorada”, por exemplo. Essa coisa de não
ter compromisso não combina comigo, esse lance de ficar, menos ainda. Bem, “ficante”
é uma palavra que nem existe no dicionário, nem o Word reconhece o termo!
Se você gosta de alguém, você assume uma relação com
ele, ao menos, perante ele, se você gosta da companhia de alguém, se você sabe
o que quer da vida, se você sabe quem quer na sua vida, não tem porque ter medo
de palavras que correspondam a algo menos fugaz e mais sério.
Gostar de alguém, meu amigo, é algo sério. Muito serio.
Seríssimo. E, como tal, merece ser levado a sério, logo, não existe porque você
ter medo de palavras que geram situação de compromisso em virtude da seriedade,
se você já esta emocionalmente envolvido.
Se você não quer ter algo sério com alguém, não se
relacione. Não encontre afinidades, não conheça e nem se dê a conhecer, apenas se
vista de quarta a domingo à noite, vá a bares e demais baladas, conheça várias
pessoas, beije algumas, transe com outras, mas não se apegue a nenhuma! Simples!
A partir do momento em que surgem afinidades com alguém,
a partir do momento em que você sente falta da companhia, do cheiro, do beijo,
do papo e da risada de alguém, sinto lhe informar, mas a sua situação está
séria. Realmente séria!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 27 de agosto de 2014.
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