Você mesmo.
Que tolice essa coisa de querer agradar a todos. Em
primeiro lugar, além de ser um devaneio a crença de que isso é possível, isso
indicia certo orgulho: se nem Jesus agradou, você acha que vai conseguir? Sai
dessa, jovem!
Em segundo lugar, quem é você no meio destas mil
faces que se adequam a mil pessoas? Seja você mesmo, quem gostar, ótimo, quem
não gostar, azar. Azar o dele. Na vida você só tem a obrigação de ser empático,
educado e humilde, o resto é questão de afinidade e não de falsidade.
E, por favor, seja tudo nessa vida, mas não seja
falso, o mundo não precisa de pessoas que fingem ser quem não são, o mundo
precisa de quem “seja”, porque o resto não faz falta. É resto!
Quem muito se importa com a opinião alheia se torna
massa de modelar nas mãos dos outros e, portanto, deixa de ser um individuo,
deixa de ter uma existência relevante, na medida em que dá relevo demais ao que
os outros desejam.
Existe muita diferença entre ser educado e
simpático e ser servil, em servir àquilo que esperam de você, àquilo que os
outros desejam. A realidade é que você nunca vai agradar a todos, o consolo é
que você agrada unicamente àqueles com quem deve se importar. Que serão os que irão
se importar com você.
Fuja do mar de falsidade que se caracteriza nesse
negócio de ser o que esperam que você seja. Seja você e espere que alguém aceite,
quem aceitar e, mais, quem gostar será quem merece ficar em sua vida.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 21 de agosto de 2014.
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