Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Merecida intolerância!

Merecida intolerância!

Intolerância é algo que a gente se dá ao luxo de ter. É preciso conquistar muita maturidade e amor próprio para se dar ao direito de não aceitar certas coisas. Ser tolerante é uma virtude, mas tolerar tudo e todos, só lamento, é carência.
Com o passar do tempo a gente aprende que, não raras vezes em nosso passado, aceitamos o inaceitável, porque precisávamos de algo. De companhia, de atenção. Enfim, porque estávamos carentes de autoestima.
Com certa maturidade a gente impõe limites até na nossa tolerância: pessoas com este perfil eu aceito, eu curto, pessoas que agem desta outra forma eu não aceito. Quem age desta forma eu gosto, eu fico perto, de quem age daquela outra forma eu fujo.
O “ser intolerante” exige uma boa dose de segurança, de força interior e, principalmente, de maturidade. Eu não falo dessa intolerância grosseira e grotesca, que nada aceita e com tudo se revolta. Eu falo da intolerância calma e implícita na maturidade.
Falo de quem, tendo algumas experiências de vida, chegou à suas conclusões a respeito do que aceitar, desejar, sonhar, ansiar e, inclusive, não tolerar nas pessoas e vindo delas.
Tudo nessa vida requer merecimento, logo, é preciso merecer se tornar intolerante, é preciso ter vivido, aprendido, evoluído e crescido para saber que muitos dos atos alheios que nos aviltam não devem e tampouco merecem serem por nós tolerados.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 13 de agosto de 2014. 

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