Elogios.

Elogios.

Os seres humanos são muito, muito engraçados! Todo mundo adora elogio, mas quase ninguém os dá. Eu confesso: adoro elogiar, assim como um elogio sincero faz meus olhos brilharem.

Eu acho que elogios enfeitam o dia das pessoas, elogios animam, enaltecem e encantam. Todavia, as pessoas costumam agir de forma diferente. Diante de gestos respeitáveis elas se calam, diante de um erro mínimo elas se exaltam.

Na minha concepção a regra deveria ser o inverso. Elogiar com frequência e, apenas quando ocorre alo ruim, dizer que a pessoa não foi tão boa como costumeiramente é, ou não se vestiu de forma tão elegante como a que rotineiramente se veste.

Essa coisa de se calar frente ao que é admirável, mas jogar pedras mesmo quando qualquer erro signifique a exceção e não a regra é algo muito feio, muito tolo. Elogios impulsionam quem age bem a agir desta forma!

Eu imagino, e não é a primeira vez que uso este exemplo, como pensa uma criança do alto de sua inocência, frente à ausência costumeira de elogios quanto ao seu bom comportamento e ao xingamento imediato que ocorre quando erram: “Quando eu faço certo ninguém vê, quando eu erro falam. Agir certo não leva a nada.”

É um raciocínio infantil? Pode ser, mas é lógico! Se você não fomenta as boas atitudes, mas, pelo contrário, faz escarcéu diante de falhas, estará desestimulando a criança, o parceiro, o amigo, o colega ou o empregado, a agirem bem.

Inobstante qualquer infantilidade de pensamento, o fato é que, em sendo lógico o pensar, ele acaba se tornando compreensível e até explicável. Enfim, pessoas gostam de elogios e não gostam de ser contrariadas, logo, quando puder elogiar, elogie, porque, com certeza, você não vai pensar duas vezes na hora de “contrariar”.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 14 de agosto de 2014.