Religião e atitude.
Domingo, depois das 18 horas, passei em frente à
igreja matriz de Sorriso e me deparo com muitas, muitas pessoas lá dentro. Sei
lá, se menos da metade das pessoas que estão lá exercessem a lei cristã de
"não fazer aos outros o que não querem que façam para si", viveríamos
num mundo melhor.
Num mundo em que, ao menos, poderíamos confiar mais
nas pessoas. E isso não ocorre. Pelo contrário, aqui, se não em toda parte do
mundo, as pessoas não pensam duas vezes antes de falar mal da vida alheia, como
se fossem juízes, como se fossem perfeitas.
Toda oração, toda pregação, tudo, absolutamente
tudo o que se ouve dentro da igreja católica ou no exercício de qualquer credo,
se torna inócuo frente a atos vis. De nada adianta orar todo domingo e sair da
igreja falando mal de quem não conhece, criticar com severidade a vida de
pessoas cuja história desconhece e, o que é pior, inventar o que não se sabe
para prejudicar ao outro.
De nada adianta rezar de joelhos e invejar o que o
outro tem e quem ele é, de nada adianta ser um cristão que não pratica
principio básico algum do cristianismo. Portanto, não me venha aplicar que
exercitar uma religião é necessário. Necessário é ser bom, ser honesto e
empático, o resto são adereços. Meros adereços.
Ir à igreja toda a semana, ler a bíblia com frequência
e ser infiel, falar mal de quem confia em você e desabafa aos seus ouvidos o
que chama de problemas, não é necessário. Se modificar, buscar evoluir, crescer
e se colocar no lugar do outro é mais necessário do que exercitar a fé frequentando
um templo religioso.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 25 de agosto de 2014.
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