Intolerância feminista e a “rola”.
Sim, sim eu tenho uma veia feminista forte! Mas
não, por favor nunca me chame de radical! Sabe a história do Boechat contra o
homofóbico sem noção do Malafaia? O tal do “vai procurar uma rola”?
Pois bem, em várias paginas da internet que sou fã
e que são feministas vi criticas: “porque rola não soluciona tudo, porque dar o
rabo não muda a vida e a moral de ninguém, porque mulher mal humorada também não
precisa de um pau para ser feliz, porque isso é machismo e etc.”. Ah, vá, vá?!
Sério mesmo?
Eu sei disso, mas, convenhamos meu povo, na hora da
raiva a gente diz o que quer e não precisa e nem deve ser “literalmente”
interpretado. Dentro do que sucedeu no momento em que, ao vivo, o jornalista ouviu
sobre o comentário do pastor numa rede social ele quis dizer que o cidadão é
um idiota e que tanto critica os homossexuais que está com “inveja” deles,
dentre outras, na minha concepção, verdades direcionadas ao milionário evangélico.
O sentido implícito e “racional” do carecer da
procura de uma “rola” (credo, acho essa palavra de ultima categoria, assim como
“c******” dentre outras, mas, continuemos!) não quer dizer que o órgão fálico masculino
resolva os problemas da humanidade e aquele “blablabla” literal e estupidamente
feminista que li na internet e que me envergonham!
Sejamos menos radicais, menos revoltados e mais
racionais: uma frase num momento de xingamento e raiva não precisa e nem deve
ser “ipsis literis” interpretada, sob pena de cometermos uma injustiça estupida,
ignorante e sem sentido, tanto quanto a que gerou a ofensa polêmica! Menos
revolta, mais compreensão, por favor!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 21 de junho de 2015.
Oi Cláudia, parabéns pelo seu post.
ResponderExcluirNo mundo em que vivemos tolerância é um tipo de crédito cada vez mais difícil de se obter e fácil de se perder. Em muitos casos cobra taxas mais altas do que cheque especial, principalmente se nos manifestarmos para um público muito aberto onde nunca faltarão críticos sempre omissos para questionar quaisquer atos praticados. Como já dizia um famoso provérbio chinês: Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Depois delas, podemos aguardar seguramente os críticos.
Abraço
Pedro