Sobre os meus, sobre os seus e sobre os nossos “pecados”.
Eu não casei virgem, nunca faço sexo para
reproduzir a espécie, até convencimento em contrário não quero seres fofos e
dependentes de mim, porque se dependesse da minha vontade até os meus gatos
limpariam a sua caixinha de areia e serviriam a sua ração, como carne e bebo na
quaresma.
Como carne de porco, tenho tatuagens, tenho uma
preguiça enorme (hoje, por exemplo, é feriado municipal e eu mal abri meus
olhos além de meu rosto estar uma "bolacha" gigante de tanto que
dormi neste final de semana), eu como mais por gula do que por fome, mas adoro
ver uma barriga magra no espelho (a minha) e, sobretudo, outras curvas que
tenho (Benzadeus!), adoro me sentir linda (vaidade).
Gosto do que é bom, de finesse, do chique
(luxúria), de hotel à vinho, apesar de adorar as coisas simples da vida
confesso que uma viagem a New York ainda está nos meus planos de vida, outras à
Europa também. Eu não ofereço a cara a tapa, nem um lado e nem o outro, aliás
eu brava sou algo bastante "encapetado" e demasiado cruel (ira),
acredito que o Darwin errou na teoria dele, porque muita gente estúpida
sobreviveu, acredito na psicanálise e na consciência humana e queria ter a vida
perfeita dessas pessoas que julgam aos outros (inveja).
Creio que só com orações nada muda, que só com o
perdão divino ninguém evolui. Acredito na moral, na ética da reciprocidade (não
fazer ao outro o que dele não desejas que lhe faça), mas, enfim, chega de falar
dos meus pecados né?! Vamos falar de quem gosta de pessoas do mesmo sexo e quer
adotar crianças feitas como mandam os "mandamentos", ou seja, por
"dois diferentes".
Diferentes de mim inclusive na moralidade, porque
eu ainda prefiro não ter a desprezar após parir e como eu conheço
heterossexuais que são péssimos pais, então eu lhes digo: opção sexual é só um
"pecado" diferente do meu (para quem adora está palavra que, no meu
vocabulário, não existe), assim como adotar crianças e desejar educa-las é uma
vontade muito diferente da minha.
Ah, mas as crianças adotadas por gays vão se criar
achando que "homossexualidade" é "normal"? A gente não
escolhe opção sexual, esses gays do mundo foram criados em famílias
"tradicionais", conheço jovens hetero filhos de casais de mulheres!
Ver um homem beijando outro homem não fará de um
menino gay, assim como os seus "pais" não se tornaram hetero ao ver o
papai dando beijo na mamãe a cada despedida para o trabalho! Enfim, acho que
meu filósofo preferido, Nietzsche disse que "o que é feito por amor está
sempre além do bem e do mal". Eu concordo, sendo ele ou Cristo o autor
desta frase.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 29 de junho de 2015.
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