Perfeccionismo? Não, intensidade!
Algumas pessoas são mestras no "fazer por
fazer", no "levar com a barriga", no comodismo. Tanto no
trabalho, desempenhado com parca vontade, responsabilidade e preocupação,
quanto nos seus relacionamentos.
Empurra dali, empurra daqui, fecha a cara acolá,
usa de auto indulgência com frequência, pouco se importa com o conceito de
medíocre ou relapso e assim a vida segue! Realmente eu não consigo me sentir
"mais ou menos" em nada.
Quiçá meus ex tenham me achado razoável, meus
alunos e clientes também, mas o que acham nunca me preocupou, eu fico mal mesmo
quando eu me analiso e vejo que poderia fazer melhor, ser melhor e até agir
melhor mas não ajo. Tem quem chame de perfeccionismo, eu chamo de intensidade!
“Ai, a Cláudia é muito exigente consigo!”, “Ai, a
Cláudia leva as coisas muito a sério, não consegue namorar por namorar, dar
tempo ao tempo numa relação calma”!. Ouço essas criticas que, obviamente, em nada
me interessam ou afetam, mas silencio na maioria das vezes.
Primeiramente, eu sou muito exigente comigo mesma
sim, não gosto de trabalho feito pela metade, sou e sempre fui extremamente responsável
com meus compromissos. Não porque a “responsabilidade” e “seriedade” compensem,
mas porque eu sou assim desde que me conheço por gente!
E não, realmente eu não consigo “ter alguém por ter”.
Primeiramente, porque eu não consigo sequer olhar nos olhos de quem não me faça
um imenso bem, menos ainda ceder espaço na minha rotina, nos meus finais de
semana, na minha cama, no meu dia a dia.
Sou razoavelmente objetiva nessa coisa de “romance”:
ou me faz bem, ou tem muita paixão, muita química, muito entusiasmo e muito
tesão ou eu fico sozinha! Adoro a minha própria companhia, minha casa, meu sol,
meus filmes, meu trabalho, meus gatos, minhas jantas, meus livros, meus
parceiros de alegria.
Há de ser muito bom para mim para me fazer mudar
esta rotina, a de ser muito quente, muito inteligente, muito seguro, muito “diferente”
e muito “afim” comigo para chegar e ficar na minha vida. Eu não mudo, eu sou
feliz com toda esta intensidade. E continuarei sendo intensamente alegre,
obrigada!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 24 de junho de 2015.
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