O dia de amanha.
“Você nunca sabe o dia de amanha!”. Estranho, não me
assusto com esta ameaça. Não enquanto eu tiver acesso a um calendário. O mesmo
com aquela frase que diz “não diga que não quer isso, daqui a pouco a vida te ‘pega’
e você terá exatamente o que diz, agora, que não quer”.
Será que as pessoas acham que todos são meros
joguetes da vida? Sinceramente, eu acredito no que já sofri, no que já vivi, no
que já sorri, no que já chorei e me considero um resultado imperfeito de experiências
pretéritas perfeita e intensamente vivenciadas.
Portanto, sei muito bem o que quero, o que não quero,
o que posso tolerar e o que não posso. Sei quando posso dizer “nunca” e para o que
posso dizer “com licença, muito obrigada, mas dispenso”.
Essa coisa “do dia de amanha” me pertence, porque,
com exceção da morte, dilemas profissionais e problemas de saúde comigo ou com
quem amo, eu domino o meu futuro e sei bem o que desejo pra mim.
E, claro, domino o meu presente da melhor forma que
minha imperfeição me permite, mas, no quesito amizade e amor, eu me comando. Sei
o que quero de uma pessoa, sei o que desejo num relacionamento e, sobretudo,
após várias relações findas, sei o que sou incapaz de suportar.
Autoconhecimento é essencial para tudo nesta vida,
inclusive para podermos edificar um relacionamento saudável com alguém. O resto
é lorota, desatino, falta de segurança e de autoconfiança. Enfim, é carência e
desespero mesmo!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 10 de junho de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.