Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O dia de amanha.

O dia de amanha.

“Você nunca sabe o dia de amanha!”. Estranho, não me assusto com esta ameaça. Não enquanto eu tiver acesso a um calendário. O mesmo com aquela frase que diz “não diga que não quer isso, daqui a pouco a vida te ‘pega’ e você terá exatamente o que diz, agora, que não quer”.
Será que as pessoas acham que todos são meros joguetes da vida? Sinceramente, eu acredito no que já sofri, no que já vivi, no que já sorri, no que já chorei e me considero um resultado imperfeito de experiências pretéritas perfeita e intensamente vivenciadas.
Portanto, sei muito bem o que quero, o que não quero, o que posso tolerar e o que não posso. Sei quando posso dizer “nunca” e para o que posso dizer “com licença, muito obrigada, mas dispenso”.
Essa coisa “do dia de amanha” me pertence, porque, com exceção da morte, dilemas profissionais e problemas de saúde comigo ou com quem amo, eu domino o meu futuro e sei bem o que desejo pra mim.
E, claro, domino o meu presente da melhor forma que minha imperfeição me permite, mas, no quesito amizade e amor, eu me comando. Sei o que quero de uma pessoa, sei o que desejo num relacionamento e, sobretudo, após várias relações findas, sei o que sou incapaz de suportar.
Autoconhecimento é essencial para tudo nesta vida, inclusive para podermos edificar um relacionamento saudável com alguém. O resto é lorota, desatino, falta de segurança e de autoconfiança. Enfim, é carência e desespero mesmo!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 10 de junho de 2015. 

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