Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 23 de junho de 2015

Pequena grande crônica sobre a imensa pequenez de espirito dos recalcados.

Pequena grande crônica sobre a imensa pequenez de espirito dos recalcados.

Na maioria das muitas vezes que ouço gente se implicando com as roupas, forma de ser e aparência alheia eu olho para o criticado com bons olhos: você já viu gente feia, insossa e sem graça sendo reparada negativamente?
Eles comumente são os "coitadinhos", "inteligentes", “gordinhos felizes”, “alternativos” e etc.. Agora, o bonito, o autêntico e o feliz vive difamado pelos outros! A mesma beleza que atrai pessoas felizes com elas mesmas, causa repulsa em gente invejosa, em gente que não se garante e não gosta da imagem que vê refletida no espelho.
Enfim, espíritos feios precisam disso para se sentirem menos insignificantes. Espíritos feios, independentemente do corpo que ocupam, precisam da desumanização, do malbaratamento, da critica e do enxovalho ao belo, ao diferente, ao magro, ao “gostoso” e ao “atraente” para se sentir menos sem graça no mundo.
Nunca esqueço que quando comecei a faculdade e ia na aula com roupa de academia, porque aos 17 anos eu era super fitness (sim, meu amigo há pouco mais de 15 anos) numa aula de Teoria Geral do Direito Privado (“vulgo” TGDP 1), o meu melhor amigo observou e achou uns bilhetes em que umas colegas falavam da minha calcinha. Obviamente minúscula!
E foi dai para frente que eu percebi que até um inocente traseiro que abriga uma infeliz calcinha (missão carrasca ser calcinha de "malhadora") ofende quem não cuida do seu e da sua peça intima.
Não existia whatts ou facebook naquela época e elas não queriam gastar com mensagem SMS falando da bunda e calcinha alheia. Ao menos eram sensatas, haverei de convir. Até fico feliz por lembrar que o índice de reprova na matéria era quase 85% e minha média naquele semestre foi um belíssimo 9,0!
Cuidar da sua vida, da suas roupas, da sua bunda e do seu cérebro, desde sempre, pode ser muito recompensador, experimente! No mínimo você terá um traseiro mais duro, vai poder usar calcinhas minúsculas e, de quebra, irá angariar conhecimento técnico ou cultura geral!
Recordei-me agora que, há alguns meses uma pessoa extremamente desagradável e esteticamente feia que tive o azar de conhecer achou que estava “ficando” com um conhecido que transou com ela a base de “luz apagada” numa noite, creio, infame.
Essa criatura com a qual, na época, eu socializava, me levou dar voltas de carro com outra amiga intima minha após jantarem na minha casa, enquanto caçava o endereço de um outro sujeito que ela achava que ia “namorar” com ela e parou num final de festa estupido, pois um sujeito que estava urinando na rua a chamou (sim, faça ideia do “nível” desta “digníssima” pessoa).
Eu nem vestida adequadamente estava, trajava um vestido horrendo que parecia uma camisola, estava de chinelinho e tive graves problemas intestinais até então despercebidos e provocados por aquela companhia laxativa. O que havia de mais bonito, simpático e interessante naquele lugar, além da cerveja e de um resto de carne que por lá “jazia”, era uma jovem que estava “ficando” com um dos anfitriões ou sei lá!
Uma moça simpática, sorridente, bonita, educada e gentil. Dialogamos um bom tempo! Sabe o que aquela criatura horrenda fez automaticamente? Fez-se de santa e sequer uma cerveja bebeu, cercada por seu abdômen roliço começou a mandar mensagem para quem? Para o sujeito que, ela descobriu, era ex-marido da bonita da festinha. Aquele “um” que deu uma de “São Jorge” com ela na tal noite “deduzivelmente” infame (pra ele, claro)!
Daí eu pergunto: pra que isso jovem? Pra que chamar a moça de piriguete, de biscate, de mil coisas se ela estava fazendo o que toda mulher dona de seu nariz e separada há pouco tempo faz? Se divertindo, dando risada, bebendo e beijando na boca! Algo normal, algo comum no universo do meu modesto entendimento balzaquiano da vida!
Ah, mas não para quem precisa denegrir os outros para se “aparecer” né?! Cuidar de si, meu caro, cuidar da sua vida e não da alheia é atributo único de quem se ama, o resto é balela de gente mal amada. “Beijinho no ombro pro recalque passar longe!”. Vai que esta filosofia “valeskapopoziana” funciona com este tipo abjeto de gente. Não custa tentar!

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 24 de junho de 2015. 

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