Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Estranho

Estranho


Existem coisas muito estranhas no mundo, na mente e nas atitudes das pessoas, fruto, obviamente de inerentes diferenças e forma de ser e de ver a vida, afinal, o que é normal para um pode ser uma aberração para outro.
Estranho para mim é ver as pessoas não medindo palavras, atos e mentiras para conquistar a confiança alheia e obter do outro o que desejam, estranho para mim é sentir o calor de um coração num dia e a frieza no outro. Estranho para mim é ver pessoas confiando em quem maldosamente critica aos outros e sua vida sem conhecer seu coração, sua alma, sua essência. Estranho é essa superficialidade maldosa e doentia.
Estranho é ver algumas pessoas superestimarem sua inteligência ou sabedoria pela idade que você possui, é estranho ver que algumas pessoas não sabem que bondade, pureza e afetividade não se relacionam com a idade do individuo, mas com sua alma.
Existem mulheres e homens jovens que não valorizam o outro e nem a si mesmos, que enganam, que iludem, que acham que os outros são objetos ou adornos em suas vidas, todavia, não é porque uma pessoa cresce e sua idade aumenta que ela vai “angariar” para si este tipo de “malandragem infame”: Algumas pessoas amadurecem, mas se mantém puras e bondosas, outras nascem podres e assim continuam: confundindo amadurecimento com depreciação, com apodrecimento interior.
Eu estranho a mentira, eu curto mesmo é a verdade, a sinceridade, a franqueza. “Eu desejo você por isso e para isso”, “eu não quero mais isso ou nada, além disso”, “eu não concordo, mas respeito sua opinião”. Franqueza educada ou até mesmo ácida, enfim, qualquer coisa vale mais do que o engodo, e qualquer ser miserável e infeliz vale mais do que um mentiroso que se acha esperto enquanto maltrata corações e ilude pessoas de alma bondosa e inocente.
Estanho é ver pessoas querendo despertar bons sentimentos nos corações alheios, querendo que estes se entreguem, sem que tenham a mínima intenção de compreendê-los, amá-los e ter-lhes ao seu lado, enganam e iludem apenas para poder difundir para seu mundo frívolo ou seu ego estúpido que fizeram mais uma “conquista”, afinal se esquecem que pessoas inteligentes “sentem” isso através da intuição, da observação dos atos e da “nova atitude” do sujeito, logo elas não voltam atrás, desistem, se iludem, mas se desiludem e o enganador será a última pessoa que elas desejarão ter por perto em suas vidas. Elas sabem que foi ele quem perdeu, porque soube lhe conquistar uma ou duas vezes, mas não teve brio, afetuosidade e coragem par amar e se entregar a ponto de conquistar-lhe diariamente, e, para você, é esta a única “conquista” que importa.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 08 de setembro de 2011.

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