Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sério

Sério




Eu gosto de coisas sérias, de amizades sérias, de relacionamentos sérios. Bom humor, brincadeiras, sarcasmo? Adoro, mas existem momentos apropriados para eles. Uma relação baseada na seriedade me deixa segura e à vontade para demonstrar em atos todo o meu carinho e amor. Definitivamente eu nasci, porém não sou, em essência, da era do “ficar” ou “amizade colorida”.
Quando a pessoa que pretende ter algo com você, seja sexo ou mera companhia, ela muda de idéia, lhe valoriza e assume uma relação baseada na seriedade, no respeito a sua individualidade e liberdade. Frise-se que, sem esses dois, nenhuma relação que se entabule traz paz, alegria e felicidade.
Ter um monte de amigos para beber com você e, seguidamente, por “sua conta”, ter alguém que quer apenas transar e dormir com você, não me serve para nada, é vazio, vazio demais para mim.
Estamos na era em que uns assumem compromisso de forma demasiado rápida e, outros, ignoram a existência do amor e do bem que ele pode lhe trazer, logo, essas pessoas “ficam”, por medo de se apaixonar, de se entregar.
Não adianta, meio termo não é comigo, até mesmo porque, com a experiência que tenho, posso afirmar que deixo quem eu amo livre, para voltar e ficar ao meu lado apenas se quiser, caso isso não ocorra eu choro, sofro, aprendo, mas não morro! É através da liberdade, do respeito a individualidade do outro e da confiança nele que se configura o maior sinal de amor que pode existir. Nem mesmo um belo colar de brilhantes se compara a isso.
É nas atitudes de quem amamos que devemos reconhecer seu amor, presentes demais, flores demais, viagens demais, me levam a crer em culpa, em consciência pesada. Quem lhe ama, lhe respeita e lhe leva a sério, não precisa bajular-lhe com presentes materiais, basta que esteja ao seu lado nos bons e nos maus momentos, basta que lhe admire, que seja fiel e lhe respeite, nada mais que isso.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 27 de setembro de 2011.

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