Sobre o verdadeiro pecado!

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"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

domingo, 4 de setembro de 2011

Verdade, omissões e o julgamento alheio.

Verdade, omissões e o julgamento alheio.


Dentre suas frases de efeito e mega sinceras o personagem Greg House afirmou que “quando se quer saber a verdade sobre alguém, esta deve ser a última pessoa a ser consultada”, não nego que esta frase tenha um fundo de verdade, quem já caiu na “lábia” de pessoas mentirosas sabe disso: boa parte dos indivíduos, em especial os que têm um passado “suspeito” ou atos dos quais não se orgulha na sua trajetória, gosta de omitir ou mascarar algumas verdades a seu respeito, ou, ao menos, a respeito do que já viveu, do que já vivenciou e sobre quem realmente habita embaixo da máscara de “bom sujeito”.
Por outro lado, quem já foi vitima de fofocas, de mentiras, da inveja e da maldade alheias sabe que elas são capazes de destruir a moral de qualquer individuo perante nossa (hipócrita) sociedade, sabe, catedraticamente, que naquilo que sai da “boca do povo”, não se deve colocar muita fé.
Aliás, existem pessoas que agem sem espontaneidade alguma, que limitam seus atos e palavras ao que julgam ser agradável e “bem julgado” pelos demais. São pessoas, no fundo, infelizes e inseguras, mas que aprenderam a “manha” do jogo social: quanto menos espontâneo e autêntico você for, quanto mais direcionar suas atitudes visando à admiração alheia, melhor julgado e “definido” você será pelos outros.
A inveja, a maldade, o ciúme e a ignorância humana foram capazes de liquidar com a moral de Jesus Cristo, que nada mais queria se não o bem para todos, logo, as pessoas podem depreciar você, seus amigos, seus parentes, seus colegas, seus conhecidos, seus “pretensos” amores ou parceiros. A “voz do povo” jamais foi a “voz de Deus”, sendo, isto sim, uma arma letal contra a moral e o “bom nome”de pessoas autênticas, bondosas, sinceras, transparentes e inocentes.
Logo, ouvir, observar, analisar e tirar conclusões independentes do que se ouve pelas bocas alheias é a melhor forma de tomar decisões, viver e não se arrepender do que se faz e das opções feitas, ao contrário disso é o que resulta do ato tolo de ouvir o que o povo fala sem duvidar de suas palavras e, assim, terminar por menosprezar e malbaratar a moral de quem não precisa e nem merece ser injustiçado.
Cláudia de Marchi

Passo Fundo, 04 de setembro de 2011.

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