Sobre o verdadeiro pecado!

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"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Os homens, seu órgão sexual e outras disputas tolas.

Os homens, seu órgão sexual e outras disputas tolas.





Eu que, normalmente, sou julgada como machista venho expor idéias de pouco decoro, mas em prol das mulheres. Os homens, de regra, têm seu ego satisfeito ou pelo valor que possuem em cofres e contas bancárias, ou pelo alto rendimento que aferem mensalmente, ou pelos carros que ostentam sua condição financeira, ou por suas casas confortáveis e chiques, ou pelo seu status ou, finalmente, pelo tamanho de seu órgão sexual!
Pode ser um tanto inconveniente menstruar todos os meses e se desdobrar em mil para dar conta de profissão, filhos, marido, saúde, corpo, além de averiguar as tarefas designadas para uma doméstica (sim, eu nem cogito o fato de uma mulher moderna fazer toda a função doméstica em sua casa). Todavia, mais inconveniente do que isso é ter que usar calção na praia, é não poder esconder quando se excita e nem quando “brocha” ou não goza, é não ter desculpa para o mau humor (eles não podem dizer que estão com TPM!), da mesma forma que deve ser terrível a sensação de “competição” com os membros da mesma raça (masculina). Ademais, os "orgasmos múltiplos" pertencem a quem, quem? As abençoadas mulheres, que de "sexo frágil" não têm nada!
De forma imatura, infantil e praticamente tragicômica, (aos olhos femininos), os homens competem, tacitamente, entre si: um quer mostrar para o outro que casou com a mulher mais linda, ou mais rica, ou mais inteligente, ou mais “tarada”, que é mais bem sucedido, que, apesar da idade, esta em “melhor forma”, que tem o melhor salário, a melhor casa, o melhor carro e que, ainda “abala corações” juvenis. O mundo da futilidade masculina é mais cruel do que o das mulheres.
Ademais, os homens, em sua maioria, subestimam ou superestimam as mulheres, é difícil para eles encontrar o “meio termo” saudável ao julgar uma dama. Eles pensam que as mulheres não falam de seu desempenho na cama para as amigas, mas elas falam, o que gera, dentre eles, mais um “nível” de competição: quem é o melhor na cama, o mais dedicado, o mais “garanhão”, o mais “abastado” (além de financeira) sexualmente. Haja infantilidade!
Pois bem, confesso que é bastante irritante ver homens muito mais velhos ou mais deselegantes e feios do que as mulheres, por exemplo, exigirem perfeição psíquica e física daquelas por quem se interessam, quando, na verdade, não é novidade dentre elas que o sujeito é ruim de cama ou tem o pênis pequeno (ou ambos, não raras vezes espessura é documento). Cheguei, pois, a conclusão de que o grau de dificuldade, exigência e "chatice" de um homem, para escolher uma parceira e se apaixonar, é inversamente proporcional ao tamanho de seu órgão sexual e diretamente proporcional ao seu poder aquisitivo. O que "fala" mais "alto"? O primeiro fato, embora o homem lute e batalhe por dinheiro, sempre o que ele não pode comprar o fascina mais, afinal, é de maior "raridade".
Como conclui isso? Com certeza não foi transando com um monte de homens em caráter “experimental” ou com “cunho de pesquisa cientifica” (se você é homem e pensou isso, acabou de mostrar que subestima as mulheres e as julga por você!), mas através do que ouvi em muitas conversas em mesas de bar, jantares e festas com conhecidas que, tímida ou abertamente, contaram como o fulano ou sicrano “é”.
Logo, eu que não sou boba, vendo que ele não dá certo com mulher alguma, que não desperta paixão em nenhuma senhorita decente, não materialista ou interesseira, conclui que o sujeito que "luta" para mostrar para os demais a “ficante”, a namorada ou a esposa mais bonita ou "especial" é o que tem o pênis menor ou o que se sente inferior aos outros pela carência de um ou mais dos “itens” constante na “lista de disputas” inerente as relações masculinas. Alguns homens podem crescer, mas, em muitos casos, assim como seu pênis a sua maturidade jamais se torna avantajada: isso é triste, muito triste, tristíssimo!
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 13 de setembro de 2011.

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