Ao acaso
Procura-se alguém que se aventure a viver um grande amor, procura-se alguém que acredite no amor e que acredite que ele supere diferenças, distancia e qualquer tipo de embates.
Procura-se alguém que não seja acomodado, que não seja calculista e que não procure quem lhe ofereça menos risco, mas sim quem lhe ofereça mais risos, mais sorrisos, mais alegria, mais felicidade.
Procura-se uma pessoa destemida e ousada, alguém imprevisível e fora dos padrões comuns e rotineiros, alguém que ainda não tenha caído no senso comum, que se tornou vulgar demais para o meu modesto gosto.
Procura-se alguém que não queira uma noite ao meu lado, procura-se alguém que queira me conhecer, que não tenha pressa para me levar para a cama, aliás, procura-se alguém que saiba que sexo é consequência, não meta!
Procura-se alguém maduro, alguém inteligente, alguém esperto, alguém especial, alguém incomum, procura-se alguém capaz de oferecer companhia e não “solidão em razoável companhia”.
Sexo, bebedeira, barulho, isso se encontra em qualquer esquina, e isso eu não quero! Eu quero companhia de verdade, eu quero alguém que tenha assunto, alguém carinhoso, amoroso, afetuoso e que não me queira perfeita ou adequada a suas expectativas. Não quero dinheiro, não quero bens materiais, de outro alguém, ah, meu caro, de outra pessoa eu só quero amor!
Procura-se alguém que seja exceção as regras que conheço, procura-se alguém que seja parecido comigo e que esteja à procura de alguém como eu. Opa! Mas eu nem estou procurando de verdade! Bem, procura-se alguém que já tenha deixado a procura ao acaso!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 29 de outubro de 2013.
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