Homens de poucas palavras
Eu desconfio de gente que fala demais. Desconfio de pessoas de muita lábia, de gente que fala coisas que soam agradáveis de mais aos meus ouvidos em todos os momentos.
Não gosto de gente estúpida e grosseira, todavia se tiver que escolher entre o grosso por ser demasiado franco e o "queridinho", fico com o "grosseiro", porque este, com certeza, tende a não ser falso, o que não significa que eu serei feliz ao seu lado, serei, apenas, menos iludida.
E se tem uma coisa que eu tenho ojeriza é sentir que estou sendo feita de tola, que estou sendo mais uma a cair na teia de uma pessoa que gosta de iludir as outras com frases feitas e palavras doces.
Então que venha a sinceridade desagradável, assim eu saberei onde piso e, consequentemente, o momento certo de “virar em pernas” e sair correndo!
O que pode não ocorrer quando a pessoa é falsa.
Ninguém é imune a acreditar numa pessoa mentirosa e astuta, logo, todos podem cair em seu jogo e terminar se tornando suas vitimas, suas presas e, assim, se prejudicarem, se iludirem e sofrerem. Já disse Shakespeare: "Os homens de poucas palavras são os melhores.". E sempre serão.
Por isso eu prefiro uma pessoa inconveniente pela franqueza, do que uma agradável pela falsidade. Antes grosso e verdadeiro do que doce e falso. Assim aqui onde estou como em qualquer lugar do mundo.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 03 de outubro de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.