Intolerante
Creio que a vida me tornou demasiado intolerante a pessoas grosseiras. Gosto de pessoas doces, bem educadas e gentis. Você pode me falar o que quiser desde que falei com respeito, com educação e com um jeito suave.
O que muda se me falar de forma grosseira? Nada, eu apenas não terei a mesma estima e o mesmo respeito por você. Isso talvez não tenha importância alguma para você, mas para mim tem: eu valorizo demais quem eu respeito, pelo contrário, quem eu não estimo.
Aprendi que algumas imbecilidades não merecem resposta que não seja o silêncio. Sabe aquele momento em que você está disperso, fazendo o seu dever e, de repente, fala algo e recebe uma resposta bruta como resposta? Pois é, os tolos revidam, os sábios calam.
Aliás, feio não é ser ignorante, feio é ser ignorante e achar que é sábio! Feio é não ouvir a opinião alheia, não se dedicar a pesquisar a respeito, a se informar melhor e sair achando que as suas ideias de leitura superficial são melhores e, por isso, vale a pena dar “patada” nos miseráveis que pensam de forma diversa.
Enfim, tenho asco de gente grossa, de gente sem finesse, sem elegância, de gente que confunde sinceridade com estupidez, de gente que cruza a linha da boa educação e da classe em nome do que chamam de franqueza e nada mais é do que grosseria, frieza, falta de empatia.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 23 de outubro de 2013.
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