Os “bem sucedidos”
O homem bem sucedido de regra é o responsável, o “caxias”, o que tem tendência a se comprometer. Ou ele cria vínculos afetivos longos ou se casa relativamente cedo.
Então, constituindo família ou estabelecendo uma relação duradoura ele tem seu suporte emocional: uma mulher que lhe dá carinho e atenção e fomenta seu instinto masculino de provedor, ainda que ele não precise sustenta-la.
Logo, o homem batalha e não se torna um irresponsável que falta ao trabalho, porque ficou bebendo até altas horas com os amigos. Por outro lado, a mulher bem sucedida é aquela que, independente de seu amor, escolhe a si mesma.
Ah, mas o namorado vai se mudar para outro Estado? Não importa, ela não abre mão de seu futuro e continua onde está batalhando pelo seu amanha melhor, então ela cresce profissionalmente, sem abrir mão de seu afeto, mas sem abdicar de sua carreira e de si mesma.
Enfim, não sou feminista, tenho asco a “sexismo”, mas não posso negar que por trás de uma mulher bem sucedida tenha ela mesma ou, se ela for uma pessoa de sorte, um homem bondoso e caridoso, um homem que não seja ciumento, possessivo e inseguro e que, portanto, lhe impulsione a crescer, porém sem segundas intenções.
Todavia, a regra geral é que exista apenas ela e sua força de vontade, ela e sua coragem para enfrentar seus medos, para passar por cima de saudade, de dores profundas e sentimentos nobres para construir um futuro promissor e ser verdadeiramente independente.
Cláudia de Marchi
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