Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Faz de conta

Faz de conta 

É logico que não somos totalmente autênticos quando amamos. Cada ser humano é uma individualidade e, como tal, tende a repetir condutas, porque é do seu jeito ser desta ou daquela maneira, agir “assim” ou “assado”. 
Tudo isso é plenamente compreensível e aceitável, o que é excessivamente estranho é fazer dos atos uma repetição sequencial. Algo como: na primeira semana isso, na segunda aquilo, no primeiro mês faço aquele outro, no segundo mês “aquele outro aquilo” e assim sucessivamente. 
Talvez eu seja uma pessoa vaidosa e o fato de eu saber que a pessoa que está ao meu lado já fez o mesmo com “sabe se lá” quantas pessoas me frustra, ou, talvez, eu goste muito de espontaneidade, de autenticidade e, saber, posteriormente, que meu parceiro é um repetidor de atos, me decepcione ao extremo. 
O mais estranho é que esta decepção pode vir com toda força posteriormente ao término! De repente você termina e meses depois seu “ex” começa a namorar, então, graças as redes sociais você percebe que ele esta fazendo o mesmo que fez com você! 
Em pouco tempo apresentando aos mesmos parentes, em pouco tempo apresentando as mesmas pessoas, em pouco tempo de relacionamento ele esta agindo como se o “pra sempre” nunca fosse acabar. Se é da índole dele? Talvez, mas creio que nunca seja tarde para se tornar reservado e paciente, para colocar os pés no chão e deixar o tempo falar por si. 
Então vem o nojo, o desgosto, o desprezo, o asco, vem aquele tal de “como eu pude”, e o outro se torna uma visão abjeta de um passado do qual você se arrepende de ter vivenciado ao lado de uma pessoa tão vil, tão tola, tão imatura, tão fora da realidade! 
Não importa se ele era carinhoso, se era isso, se era aquilo, ele era assim com todas, por mais que dissesse que você era a exceção. Ele é do tipo que vive de amores. Amores que ele nutre com o seu melhor, até que se cansa ou até que eles se cansam de seu mundinho de “faz de conta”. 
Cláudia de Marchi 
 Sorriso/MT, 1º de outubro de 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.