Imprevisíveis
Nem só do que fez bem e do que foi bom é feita a saudade! O nosso coração esconde mais mistérios do que a nossa mente é capaz de desvelar. Somos realmente imprevisíveis!
Quando me refiro à imprevisibilidade de nosso ser, digo que somos imprevisíveis, inclusive, para nós mesmos. Nós mesmos não somos capazes de mensurar no presente o que sentiremos falta no futuro.
A saudade nos surpreende e, quando menos esperamos estamos sentindo falta do que, outrora, nos parecia ruim ou chato. Ocorre que a nossa mente acha algo ruim ou triste, mas nem sempre o nosso coração o encara com tanta antipatia.
Às vezes, por algum motivo, por mais singelo que seja, a nossa alma capta algo de bom naquilo que nos parece ruim e, de repente, quando tudo passa e quando nos deparamos com situações piores, sentimos saudades do que antes não nos parecia ser tão bom.
O fato é que não a mal que sempre dure, nem bem que nunca termine. Sendo assim, quando o mal acaba e o bem termina o que era ruim pode nos parecer ser bom e o que era bom pode parecer não ser tão bom assim.
Nós interpretamos os fatos de acordo com o valor que atribuímos a eles no momento em que os encaramos. É, nós somos realmente, muito imprevisíveis! Mas, já disse o poeta, é a vida, é bonita e é bonita!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 29 de outubro de 2013.
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