Seguindo em frente
Tô ocupada demais cuidando da minha vida, do meu caminho e do meu equilíbrio para perder meu tempo dando atenção para atos tresloucados de gente que não me ama. E que eu também não amo.
Estou entretida demais com meu trabalho, com minha leitura, com as contas que tenho para pagar, com as rezas que tenho que rezar para desperdiçar meu tempo dando atenção à gente que fala absurdos, que age insanamente e que eu não cultivo nenhum sentimento nobre por elas.
Ademais, ainda por cima, elas têm a anuência e a parcimônia de quem deveria se impor perante suas grosserias. Logo, a estranha no ninho sou eu, então isso é o maior sinal de que devo continuar a fazer o que faço: ficar quieta e resignada no meu cantinho.
Cuidando, portanto, única e exclusivamente da minha vidinha, afinal, ninguém paga as minhas contas, as minhas sessões de analise, os meus drinques nos finais de semana e as bolsas e sapatos caros que uso para erguer a “moral” quando nada ajuda muito.
Fico na minha, afinal, como diz o ditado, você pode tomar cerveja, uísque, vodca, tequila, o que for, menos tomar conta da vida alheia, afinal cada um cuida da sua, embora seja difícil não reparar em alguns absurdos que a gente ouve e vê seguidamente ao nosso redor. Resta-nos pedir: “Senhor, dai-nos paciência, porque se nos der força ou aumentar a nossa inteligência a nossa história não irá terminar bem. Amém.”
Cláudia de Marchi
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