Casamentos Curtos
Gente que não tem com o que ocupar a mente adora falar mal da vida alheia, logo "as pessoas públicas", políticos, atores, cantores, pseudomodelos, manequins e afins são seus alvos preferidos para passar aquelas horinhas esquecendo-se do que lhes espera em casa enquanto lhes criticam, da mesma forma fazem com a vizinha da esquina, a moradora do segundo andar. Pois bem, comentário da vez: Como duram pouco os casamentos dos artistas, como o da atriz Deborah Secco.
Querem saber, como recém separada e como meu "(in)sagrado matrimônio" (apenas civil, graças à Deus!) durou apenas um mês a mais do que o da beldade eu quero escrever algo: Danem-se! Casamento dura quando tem amor, cumplicidade, respeito, harmonia, afinidades em cima e fora da cama (sempre, e não só no namoro!). Quando nenhum dos cônjuges quer se impor ao outro, quando nenhum grita com o outro por qualquer coisa e justifica que esta estressado, quando nenhum sai beber com os amigos e termina enroscado em "modeletes" (seriam garotas de programa?) maria chuteira, quando nenhum quer mandar na carreira e na vida do outro menosprezando seu trabalho porque é menos rentável. Enfim, quando há harmonia, empatia, respeito e nunca humilhação e violência, ainda que verbal, porque essa pode doer muito mais do que a física!
Durou pouco? Sim, para o bem dela, para o meu também e de todas as mulheres corajosas que mesmo diante do preconceito de uma sociedade alienada e pouco culta age em prol de sua própria paz de espírito e felicidade. Se sofremos? Sim, quem quer datar o casamento em 03/04 de um ano e pegar a averbação da separação em 07/04 do outro, por exemplo? O ato de casar envolve esperança, vontade de construir uma vida junto, uma família, envolve confiança. Confiança numa pessoa que a gente passa a desconhecer logo depois que assina o papelzinho.
Existem detalhes de que ninguém se livra: As descobertas que surgem apenas após o "sim", e essas variam muito, desde a desonestidade do outro, a personalidade bipolar, a agressividade, a possessividade, a tendência à vícios variados e várias outras coisas que antes, se omitidas eram, vinham acompanhadas da afirmativa crível até por um anjo de mudança e evolução "pelo e por amor", mas depois confirma-se o engodo.
Então, caro povinho linguarudo de plantão se for para criticar a moçoila referida ou qualquer uma pensem duas vezes. Elas, ao menos, não se entregaram ao medo do novo, do recomeço e de tentar ser feliz. Elas certamente não se sentam no salão de beleza para arrumar as melenas enquato falam mal do marido relaxado, desatencioso, grosso ou mulherendo.
Se vale a pena casar? Creio ainda que sim, felicidade não se mensura em tempo, mas a tristeza sim, - a partir do momento em que a infelicidade (ou melhor, o descontentamento) se tornou regra na relação o negócio é chutar a bola bem para a frente e mudar de campo em busca da auto realização, e, é claro, da possibilidade de ser feliz com maturidade sozinho ou ao lado de um novo amor. Discorda? Não nos interessa, a gente só quer ser feliz, o resto, é, simplesmente, o resto e aconselho à você cuidar do resto da sua vida antes que venha um vento e leve ela pra bem longe. Deus deu a cada um a sua existência para cada pessoa dela cuidar, não esqueça disso.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 06 de maio de 2010.
Gente que não tem com o que ocupar a mente adora falar mal da vida alheia, logo "as pessoas públicas", políticos, atores, cantores, pseudomodelos, manequins e afins são seus alvos preferidos para passar aquelas horinhas esquecendo-se do que lhes espera em casa enquanto lhes criticam, da mesma forma fazem com a vizinha da esquina, a moradora do segundo andar. Pois bem, comentário da vez: Como duram pouco os casamentos dos artistas, como o da atriz Deborah Secco.
Querem saber, como recém separada e como meu "(in)sagrado matrimônio" (apenas civil, graças à Deus!) durou apenas um mês a mais do que o da beldade eu quero escrever algo: Danem-se! Casamento dura quando tem amor, cumplicidade, respeito, harmonia, afinidades em cima e fora da cama (sempre, e não só no namoro!). Quando nenhum dos cônjuges quer se impor ao outro, quando nenhum grita com o outro por qualquer coisa e justifica que esta estressado, quando nenhum sai beber com os amigos e termina enroscado em "modeletes" (seriam garotas de programa?) maria chuteira, quando nenhum quer mandar na carreira e na vida do outro menosprezando seu trabalho porque é menos rentável. Enfim, quando há harmonia, empatia, respeito e nunca humilhação e violência, ainda que verbal, porque essa pode doer muito mais do que a física!
Durou pouco? Sim, para o bem dela, para o meu também e de todas as mulheres corajosas que mesmo diante do preconceito de uma sociedade alienada e pouco culta age em prol de sua própria paz de espírito e felicidade. Se sofremos? Sim, quem quer datar o casamento em 03/04 de um ano e pegar a averbação da separação em 07/04 do outro, por exemplo? O ato de casar envolve esperança, vontade de construir uma vida junto, uma família, envolve confiança. Confiança numa pessoa que a gente passa a desconhecer logo depois que assina o papelzinho.
Existem detalhes de que ninguém se livra: As descobertas que surgem apenas após o "sim", e essas variam muito, desde a desonestidade do outro, a personalidade bipolar, a agressividade, a possessividade, a tendência à vícios variados e várias outras coisas que antes, se omitidas eram, vinham acompanhadas da afirmativa crível até por um anjo de mudança e evolução "pelo e por amor", mas depois confirma-se o engodo.
Então, caro povinho linguarudo de plantão se for para criticar a moçoila referida ou qualquer uma pensem duas vezes. Elas, ao menos, não se entregaram ao medo do novo, do recomeço e de tentar ser feliz. Elas certamente não se sentam no salão de beleza para arrumar as melenas enquato falam mal do marido relaxado, desatencioso, grosso ou mulherendo.
Se vale a pena casar? Creio ainda que sim, felicidade não se mensura em tempo, mas a tristeza sim, - a partir do momento em que a infelicidade (ou melhor, o descontentamento) se tornou regra na relação o negócio é chutar a bola bem para a frente e mudar de campo em busca da auto realização, e, é claro, da possibilidade de ser feliz com maturidade sozinho ou ao lado de um novo amor. Discorda? Não nos interessa, a gente só quer ser feliz, o resto, é, simplesmente, o resto e aconselho à você cuidar do resto da sua vida antes que venha um vento e leve ela pra bem longe. Deus deu a cada um a sua existência para cada pessoa dela cuidar, não esqueça disso.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 06 de maio de 2010.
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