Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Liberdade e Felicidade

Liberdade e Felicidade

Sábado eu recebi uma notícia que mexeu demais comigo. Sexta eu pensei em silêncio sobre algumas situações de minha vida e, juntamente com a notícia que recebi no outro dia parece que o milagre que eu tanto desejava aconteceu: Libertei-me de todos os sentimentos negativos que eu tinha.
De sábado para domingo eu dormi como uma entidade celestial como se tudo no mundo tivesse voltado a ter graça, como se um anjo celestial tivesse descido e dito: “Cláudia, você esta livre novamente”. E essa sensação ninguém nem dinheiro algum poderiam comprar ou me dar.
Essa sensação veio como um milagre para a minha vida e, de repente eu perdi a raiva, perdi o ódio, o asco, o arrependimento. De repente eu perdoei a mim mesma pelas más escolhas que fiz, de repente eu entendi que eu errei e que qualquer ser humano poderia ter errado em meu lugar. A paixão cega, mas a gente só se apaixona quando vê algumas qualidades no outro, e virtudes, ora essa, nem que sejam algumas, qualquer pessoa possui, e se não possui faz de conta que tem e sabendo, pode enganar o outro quando existe uma certa distância entre eles.
Eu consegui me entender, consegui entender o que me levou a fazer as opções que fiz, e, com a novidade que recebi sábado à tarde eu tive a maior de todas as surpresas: Já foi! Não há necessidade de ter mais medo algum, não é preciso mais me esconder, não é preciso mais a clausura, o receio..
Virei passado e no esquecimento alheio eu encontrei a minha liberdade, o meu prazer para sair pelo mundo fazendo o que eu gosto e o que desejo para minha felicidade. Virei passado e virei a página do meu passado, ou, o que é ainda mais real e melhor: Arranquei a página do ontem da minha história para ser ainda mais feliz no meu presente.
Foi-se o ódio, a raiva, a revolta e o arrependimento. Foi-se a raiva de mim mesma pela inocência e ingenuidade que outrora tive, foi-se tudo o que estava onde não devia estar: Dentro de mim. Recuperei minha essência,
Apaguei tudo o que queria ter apagando antes e, finalmente, agora sou realmente indiferente a tudo e a todos que passaram por mim e que, por minha opção, ficaram para trás, bem longe do meu coração e da minha presença. E essa é a melhor sensação que tive nos últimos anos.
Minha alma voltou a ser livre e meu espírito voltou a ser realmente feliz. Feliz independente de qualquer ato ou palavra de alguém, feliz comigo mesma, feliz sozinha, mas muito mais feliz do que já foi tendo alguma companhia. A melhor companhia que um homem pode ter é uma consciência tranqüila e sua liberdade destemida.

Cláudia de Marchi

Wonderland, 31 de maio de 2010.

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