Rastreadora de mentirosos
Não sou nenhum exemplo de pessoa que nunca se enganou com outra na vida, aliás, por ser um bom tanto inocente já acreditei em promessas vazias e dei confiança a quem não merecia. Nada anormal.
Mas confesso que rezo todos os dias agradecendo a forte intuição que tenho, claro que ela eu lhe olvidei em certas escolhas que se mostraram negativas e terminaram marcando minha alma tal qual uma ferida infeccionada.
Todavia, uma experiência de engodo não generaliza uma vida de escolhas sensatas baseadas um pouco na razão e outro tanto muito maior na intuição. Eu percebo quando as pessoas mentem para mim, eis a verdade. Nada assustador como um “eu vejo pessoas mortas”, mas fato é que eu “vejo palavras mortas”.
Não serei falsamente modesta porque sou cronista. Sempre fui uma mulher bastante bajulada e agradada pelo sexo oposto, nunca me faltaram opções, quase sempre na mesma época mais de três (sei lá o que vêem em mim se é são os lábios e boca ou os tais “feromônios” agindo) e meu coração sempre me guiou para aquele que era mais sincero em seu apreço por mim e que, conseqüentemente não trairia minha confiança no quesito fidelidade e que, também não estava sendo desleal com ninguém.
Dizem que os homens temem mulheres inteligentes eu não acredito muito, do contrário muitos deles jamais chegariam perto de mim, nem tanto pela inteligência mas muito pela capacidade que tenho de “ler” o que esta por trás das palavras. Não nego que estudei Freud e até algum tempo era uma “expert” nos mecanismos de defesa do ego, mas não é apenas isso.
Além de tudo, a desconfiança latente afasta de mim qualquer possibilidade de desejar mais e bem querer a pessoa. Pois é, claro que minha vida nunca foi um mar de rosas, mas sempre fui, em matéria de fidelidade, respeitada pelas pessoas que escolhi para me envolver.
Aliás, acho que falta um pouco disso em boa parte das pessoas, por isso entram em relacionamentos fadados ao naufrágio. Logo, se eu pudesse vender um conselho seria o seguinte: Se você captou um buraquinho de mentira, de engano nas palavras daquele que (provavelmente só deseja sexo gratuito com você) pule fora na hora antes de se envolver e afundar junto com o barco imaginário da sua relação imaginária.
Sim, porque quem entrou na ladainha do outro foi você, então, por mais sem vergonha que ele seja, quem é que idealizou demais e se deixou enganar? Então querida: Out, out, out! Caia fora urgentemente e preserve sua pele macia, seus lábios sorrindo e seu corpo e alma tranqüilos sem desperdiçar pensamentos com quem, no fundo, não sente nada de valoroso por você.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 15 de maio de 2010.
Não sou nenhum exemplo de pessoa que nunca se enganou com outra na vida, aliás, por ser um bom tanto inocente já acreditei em promessas vazias e dei confiança a quem não merecia. Nada anormal.
Mas confesso que rezo todos os dias agradecendo a forte intuição que tenho, claro que ela eu lhe olvidei em certas escolhas que se mostraram negativas e terminaram marcando minha alma tal qual uma ferida infeccionada.
Todavia, uma experiência de engodo não generaliza uma vida de escolhas sensatas baseadas um pouco na razão e outro tanto muito maior na intuição. Eu percebo quando as pessoas mentem para mim, eis a verdade. Nada assustador como um “eu vejo pessoas mortas”, mas fato é que eu “vejo palavras mortas”.
Não serei falsamente modesta porque sou cronista. Sempre fui uma mulher bastante bajulada e agradada pelo sexo oposto, nunca me faltaram opções, quase sempre na mesma época mais de três (sei lá o que vêem em mim se é são os lábios e boca ou os tais “feromônios” agindo) e meu coração sempre me guiou para aquele que era mais sincero em seu apreço por mim e que, conseqüentemente não trairia minha confiança no quesito fidelidade e que, também não estava sendo desleal com ninguém.
Dizem que os homens temem mulheres inteligentes eu não acredito muito, do contrário muitos deles jamais chegariam perto de mim, nem tanto pela inteligência mas muito pela capacidade que tenho de “ler” o que esta por trás das palavras. Não nego que estudei Freud e até algum tempo era uma “expert” nos mecanismos de defesa do ego, mas não é apenas isso.
Além de tudo, a desconfiança latente afasta de mim qualquer possibilidade de desejar mais e bem querer a pessoa. Pois é, claro que minha vida nunca foi um mar de rosas, mas sempre fui, em matéria de fidelidade, respeitada pelas pessoas que escolhi para me envolver.
Aliás, acho que falta um pouco disso em boa parte das pessoas, por isso entram em relacionamentos fadados ao naufrágio. Logo, se eu pudesse vender um conselho seria o seguinte: Se você captou um buraquinho de mentira, de engano nas palavras daquele que (provavelmente só deseja sexo gratuito com você) pule fora na hora antes de se envolver e afundar junto com o barco imaginário da sua relação imaginária.
Sim, porque quem entrou na ladainha do outro foi você, então, por mais sem vergonha que ele seja, quem é que idealizou demais e se deixou enganar? Então querida: Out, out, out! Caia fora urgentemente e preserve sua pele macia, seus lábios sorrindo e seu corpo e alma tranqüilos sem desperdiçar pensamentos com quem, no fundo, não sente nada de valoroso por você.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 15 de maio de 2010.
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