Os moralistas
A vida me ensinou a ter medo dos moralistas. Sabem aqueles indivíduos que acham pecado falar de sexo, dizer palavrão, usar calça justa, saia curta e tanga na praia? Aqueles que falam mal da vida alheia, e dos pecados carnais dos seres humanos? É, tenho medo deste tipo de gente.
Os moralistas me amedrontam porque moral não se apregoa- ou se têm ou não se têm. E possuir moral e honra não significa ser quietinho, falar pouco, não falar nisso ou naquilo, não fazer isso ou aquilo porque a Igreja, os Códigos “sociais implícitos”, os padres dizem que é pecado ou os pais dizem que é “feio”.
Quem é muito “cheio” dos “ais”, dos “nojos” e dos “que horror” (com ponto de exclamação no final) é perigoso. Tem algo em si que de tão reprimido acabou se tornando seu dono, enfim, não é santo ou perfeito, apenas tenta aparentar que é. São pessoas perigosas. Perigosas porque se acostumaram a ser falsas e hipócritas.
Todavia, um dia a máscara cai. E é de tanto ver essas mascaras desabarem e constatar a verdadeira face imoral dos “moralistas” que eu desenvolvi um misto de medo e asco deles. São pessoas pouco confiáveis que perderam a própria identidade - vivem demonstrando valores que não possuem. São frustrações frustradas ambulantes.
Cláudia de Marchi
Concórdia, 10 de janeiro de 2007.
A vida me ensinou a ter medo dos moralistas. Sabem aqueles indivíduos que acham pecado falar de sexo, dizer palavrão, usar calça justa, saia curta e tanga na praia? Aqueles que falam mal da vida alheia, e dos pecados carnais dos seres humanos? É, tenho medo deste tipo de gente.
Os moralistas me amedrontam porque moral não se apregoa- ou se têm ou não se têm. E possuir moral e honra não significa ser quietinho, falar pouco, não falar nisso ou naquilo, não fazer isso ou aquilo porque a Igreja, os Códigos “sociais implícitos”, os padres dizem que é pecado ou os pais dizem que é “feio”.
Quem é muito “cheio” dos “ais”, dos “nojos” e dos “que horror” (com ponto de exclamação no final) é perigoso. Tem algo em si que de tão reprimido acabou se tornando seu dono, enfim, não é santo ou perfeito, apenas tenta aparentar que é. São pessoas perigosas. Perigosas porque se acostumaram a ser falsas e hipócritas.
Todavia, um dia a máscara cai. E é de tanto ver essas mascaras desabarem e constatar a verdadeira face imoral dos “moralistas” que eu desenvolvi um misto de medo e asco deles. São pessoas pouco confiáveis que perderam a própria identidade - vivem demonstrando valores que não possuem. São frustrações frustradas ambulantes.
Cláudia de Marchi
Concórdia, 10 de janeiro de 2007.
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