Conselhos
Sinceramente? Não dê conselhos, ao menos que lhe peçam. Mas não se entusiasmo ao “dá-los”, não se exalte e não se sinta um mestre ou o “senhor da sapiência”: O outro só vai agir e fazer o que realmente deseja, o que condiz com suas expectativas e ilusões.
Os psicanalistas em geral sabem que as pessoas precisam experimentar as situações para, então, desprenderem-se das ilusões e fantasias que formam em suas mentes. E para quem conhece um pouco da vida não existem dúvidas acerca deste fato.
Por mais que o conselho seja solicitado, as pessoas, em geral tendem a agir de acordo com suas vontades, logo, conselho bom é o que coincide com a vontade do aconselhado, do contrário serão meras palavras jogadas ao vento.
É claro que não é porque sabemos disso que iremos deixar de dar um “toque” no amigo ou na amiga, deixar de expressar nossas opiniões e idéias quando solicitadas ou quando, simplesmente, desejamos. O importante é não termos arrogância ou empáfia a ponto de querermos que nosso pensar seja levado em consideração e seguido como uma ordem ou regra.
Todos têm o direito de pensar e manifestar seus pensamentos, todavia se ele diz respeito à vida alheia é o outro quem deve saber e decidir de acordo com o que pensa ser melhor para ele, ainda que esteja iludido. Cedo ou tarde ele vai descobrir isso e, sofrendo ou não, vai aprender e seguir sua vida. Simples assim.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 31 de maio de 2010.
Sinceramente? Não dê conselhos, ao menos que lhe peçam. Mas não se entusiasmo ao “dá-los”, não se exalte e não se sinta um mestre ou o “senhor da sapiência”: O outro só vai agir e fazer o que realmente deseja, o que condiz com suas expectativas e ilusões.
Os psicanalistas em geral sabem que as pessoas precisam experimentar as situações para, então, desprenderem-se das ilusões e fantasias que formam em suas mentes. E para quem conhece um pouco da vida não existem dúvidas acerca deste fato.
Por mais que o conselho seja solicitado, as pessoas, em geral tendem a agir de acordo com suas vontades, logo, conselho bom é o que coincide com a vontade do aconselhado, do contrário serão meras palavras jogadas ao vento.
É claro que não é porque sabemos disso que iremos deixar de dar um “toque” no amigo ou na amiga, deixar de expressar nossas opiniões e idéias quando solicitadas ou quando, simplesmente, desejamos. O importante é não termos arrogância ou empáfia a ponto de querermos que nosso pensar seja levado em consideração e seguido como uma ordem ou regra.
Todos têm o direito de pensar e manifestar seus pensamentos, todavia se ele diz respeito à vida alheia é o outro quem deve saber e decidir de acordo com o que pensa ser melhor para ele, ainda que esteja iludido. Cedo ou tarde ele vai descobrir isso e, sofrendo ou não, vai aprender e seguir sua vida. Simples assim.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 31 de maio de 2010.
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