Mãezinha querida!
O dia das mães passou, mas, para mim que tenho um anjo posicionado no lugar de mãe sempre é o dia dela, da minha mãe. Mãezinha querida, como minha vida seria plena de graças e limpa de sofrimento se eu tivesse ouvido você.
Mami, meu anjo! Deixou da calmaria de tua casa para ir me apoiar, me proteger no inferno para onde fui há algum tempo atrás. Tentou me proteger de mim mesma, de meu engano, de minhas convicções baseadas em engodo, baseada em mentiras nas quais acreditei.
Minha mãe querida errou comigo em alguns pontos, mas, qual ser humano não erra? Mas qual a mãe que tem uma percepção tão grande das coisas como você, qual a mãe que vai ao inferno proteger sua cria e, ainda por cima enfrenta brutalidades verbais gratuitas com brio, com altivez? Talvez como você existam muitas outras, mas só você é a minha mãe! A pessoa de quem mais tenho orgulho neste mundo.
Arrependo-me muito de não ter te ouvido. Arrependo-me muito de ter feito você chorar por mim, pelos meus atos, pelo meu sofrimento, pela minha dor, sentimentos e fatos que eu não teria sentido e vivido se tivesse te ouvido. Perdão minha mãe, mas se às vezes fico triste ou quieta é pela vergonha que ainda tenho de ti. Vergonha pelo que fiz você ver na vida, pelas pessoas animalescas que tiveste que conhecer por ter uma filha tola e inocente.
Mas uma coisa eu afirmo ao mundo e não apenas à ti: Jamais foram as ofensas dirigidas à mim que me fizeram sair do sério, perder a cabeça. O que eu ouvi ou ouvirei a meu respeito eu posso até perdoar ou fazer de conta que perdôo, mas a mínima ofensa ou brutalidade contra você eu não aceito, não aceitei nem nunca vou aceitar.
Só eu sei quão respeitosa és com os outros, com as opiniões e opções alheias, sei que fazes tudo para não desagradar à ninguém e para ajudar de coração aberto. Se eu perdi a cabeça certo dia, se praticamente enlouqueci deixando pedaços de meu coração numa sala e cacos de porta retratos espalhados pelo ar foi porque ofenderam você, e isso, minha amada mãe, eu não perdôo. Não perdoei e jamais vou perdoar.
Não sou a filha perfeita, tenho certeza disso. Mas sou filha de uma mãe que é perfeita para mim. Não aceitei, não aceito e jamais vou aceitar qualquer palavra ou ato alheio que firam você, tua bondade, tua ingenuidade, teu caráter, teu brio. Posso não ser realmente a filha perfeita, mas sou uma guerreira honesta e vou até o fim de uma batalha, de uma guerra e de toda minha vida em prol de ti. Te amo minha mãe!
Cláudia de Marchi
Wonderland, 26 de maio de 2010.
O dia das mães passou, mas, para mim que tenho um anjo posicionado no lugar de mãe sempre é o dia dela, da minha mãe. Mãezinha querida, como minha vida seria plena de graças e limpa de sofrimento se eu tivesse ouvido você.
Mami, meu anjo! Deixou da calmaria de tua casa para ir me apoiar, me proteger no inferno para onde fui há algum tempo atrás. Tentou me proteger de mim mesma, de meu engano, de minhas convicções baseadas em engodo, baseada em mentiras nas quais acreditei.
Minha mãe querida errou comigo em alguns pontos, mas, qual ser humano não erra? Mas qual a mãe que tem uma percepção tão grande das coisas como você, qual a mãe que vai ao inferno proteger sua cria e, ainda por cima enfrenta brutalidades verbais gratuitas com brio, com altivez? Talvez como você existam muitas outras, mas só você é a minha mãe! A pessoa de quem mais tenho orgulho neste mundo.
Arrependo-me muito de não ter te ouvido. Arrependo-me muito de ter feito você chorar por mim, pelos meus atos, pelo meu sofrimento, pela minha dor, sentimentos e fatos que eu não teria sentido e vivido se tivesse te ouvido. Perdão minha mãe, mas se às vezes fico triste ou quieta é pela vergonha que ainda tenho de ti. Vergonha pelo que fiz você ver na vida, pelas pessoas animalescas que tiveste que conhecer por ter uma filha tola e inocente.
Mas uma coisa eu afirmo ao mundo e não apenas à ti: Jamais foram as ofensas dirigidas à mim que me fizeram sair do sério, perder a cabeça. O que eu ouvi ou ouvirei a meu respeito eu posso até perdoar ou fazer de conta que perdôo, mas a mínima ofensa ou brutalidade contra você eu não aceito, não aceitei nem nunca vou aceitar.
Só eu sei quão respeitosa és com os outros, com as opiniões e opções alheias, sei que fazes tudo para não desagradar à ninguém e para ajudar de coração aberto. Se eu perdi a cabeça certo dia, se praticamente enlouqueci deixando pedaços de meu coração numa sala e cacos de porta retratos espalhados pelo ar foi porque ofenderam você, e isso, minha amada mãe, eu não perdôo. Não perdoei e jamais vou perdoar.
Não sou a filha perfeita, tenho certeza disso. Mas sou filha de uma mãe que é perfeita para mim. Não aceitei, não aceito e jamais vou aceitar qualquer palavra ou ato alheio que firam você, tua bondade, tua ingenuidade, teu caráter, teu brio. Posso não ser realmente a filha perfeita, mas sou uma guerreira honesta e vou até o fim de uma batalha, de uma guerra e de toda minha vida em prol de ti. Te amo minha mãe!
Cláudia de Marchi
Wonderland, 26 de maio de 2010.
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