Sexo, prazer e confirmação de afinidades.
Amanheci a fim de falar sobre sexo, sobre o fazer amor sem pudores, sem vergonha, sobre o indescritível prazer do gozo com quem nos agrada indecorosa e explicitamente na cama, e, também nos desperta o interesse, apreço e ternura fora dela. Perdão aos puritanos, mas a liberdade de expressão me defende, ademais decoro e pudor é bom na moral e na ética, não entre quatro paredes.
Sexo é assunto complexo. Ou melhor, fazer amor bem feito com quem a gente tem plena afinidade física é assunto complexo, melhor dizendo: É coisa rara, muito rara, raríssima! Não sou a mulher mais experiente do planeta no assunto, mas certamente sou uma boa ouvinte e o que é bom me interessa.
Os homens, em geral têm muitas parceiras na vida, mas a grande maioria que conheço teve uma ou duas com as quais realmente tiveram o “encaixe” perfeito. Não quero adentrar no detalhe do amor ou não amor, mas creio que quando as duas pessoas conseguem se encaixar sem que nenhuma tenha nada a mais para pedir, sem que nenhuma reprima desejo algum, há sim alguma coisa muito especial entre essas pessoas, do contrário porque a afinidade neste aspecto é tão rara? Alguém me explica, porque uns marcam e outros são esquecidos na manha seguinte?
Tem gente que acha o assunto vulgar, eu não. Inclusive acredito que o sexo perfeito, com aquela pessoa que nos agrada e nos arrepia da cabeça aos pés é um belo indício de que existe entre o casal algo mais especial, ou é qualquer pessoa que te faz perder o chão ao falar ao pé do seu ouvido (para dizer o mínimo)? Bem, minha “teoria” não se aplica em todos os casos, mas sei que capta uma boa maioria.
Pois bem, o bom sexo se relaciona muito com a gastronomia vez que, em ambos, o “chef” não pode ter medo de usar novos temperos e a boca, a língua e sua sensibilidade, o paladar, além do olfato, são os sentidos fundamentais (caros puritanos podem parar de ler ou de blasfemar, peguem a Bíblia que pode lhes agradar mais que este texto).
Todavia cada um tem o seu jeito. E é ai que entra minha teoria de que a comprovação de plena afinidade sexual comprova algo que pode ir muito além do simplesmente carnal. Muitos não se soltam, muitos não gostam de temperos, muitos não são bons “gourmets” na área sexual: Feijão, arroz e bife, todos os dias, o trivial bem feito e pronto, estão felizes. Nada contra, mas existem aqueles mais quentes, mais ousados, que gostam de tudo em sua intensidade máxima, em seu calor extremo, com seu melhor tempero.
E é por isso que poucas pessoas marcaram a sua vida meu rapaz, minha amiga. Porque fazer amor é algo muito especial e “fechar” na cama com alguém de forma plena sem que um precise “fazer para agradar” (você acha que aquele que cozinha porque “tem que cozinhar” faz comida tão saborosa quanto aquele que faz pelo prazer de fazê-lo?) o outro e sim porque ambos gostam (gozam), porque ambos se entregam é algo muito, muito raro, então, embora exista uma distância grande entre o carnal e o espiritual eu ainda creio que o ato de fazer amor com entrega ajuda a gente a perceber se o pretendente, se o amigo, ou se o “namoradinho” pode ser alguém com quem possamos passar bons, gostosos e prazerosos momentos, sim, porque presumo que haja um caminho entre o conhecimento, a admiração e o sexo.
Se os dois primeiros forem bons e o último for, a seu critério, perfeito, se te causar sensações orgasmáticas praticamente cósmicas e surreais agarre o vivente com unhas, dentes, boca e língua, ou como preferir, mas não deixe de aprofundar o conhecimento para não se desapontar depois.
Caso a recíproca inexista e só você tenha curtido – ou vice versa e versa e vice- pegue um livro, tome um banho frio e desista. Quem sabe por sorte um dia você agrade e seja agradado na mesma medida (Então, repito: Agarre de vez o ser humano privilegiado!). Precaução afetiva nunca é demais, mas fazer amor de primeira categoria também não, todavia não existem segredos para isso, apenas o “deixar rolar”, o se entregar no momento e sentir na pele (e no âmago do seu ser) tudo o que há entre você e o seu escolhido na hora “h”.
Tempere sua razão com boa dose de emoção e se entregue plenamente a quem lhe apraz e a quem lhe merece dentro e fora da cama, à quem lhe dá o prazer de bons orgasmos e, também a deliciosa alegria de um bom papo regado a um vinho de qualidade. É, tudo é bem mais complexo do que pode parecer, mas vale a pena sempre, a vida é uma maravilha que vale cada segundo.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 11 de maio de 2010.
Amanheci a fim de falar sobre sexo, sobre o fazer amor sem pudores, sem vergonha, sobre o indescritível prazer do gozo com quem nos agrada indecorosa e explicitamente na cama, e, também nos desperta o interesse, apreço e ternura fora dela. Perdão aos puritanos, mas a liberdade de expressão me defende, ademais decoro e pudor é bom na moral e na ética, não entre quatro paredes.
Sexo é assunto complexo. Ou melhor, fazer amor bem feito com quem a gente tem plena afinidade física é assunto complexo, melhor dizendo: É coisa rara, muito rara, raríssima! Não sou a mulher mais experiente do planeta no assunto, mas certamente sou uma boa ouvinte e o que é bom me interessa.
Os homens, em geral têm muitas parceiras na vida, mas a grande maioria que conheço teve uma ou duas com as quais realmente tiveram o “encaixe” perfeito. Não quero adentrar no detalhe do amor ou não amor, mas creio que quando as duas pessoas conseguem se encaixar sem que nenhuma tenha nada a mais para pedir, sem que nenhuma reprima desejo algum, há sim alguma coisa muito especial entre essas pessoas, do contrário porque a afinidade neste aspecto é tão rara? Alguém me explica, porque uns marcam e outros são esquecidos na manha seguinte?
Tem gente que acha o assunto vulgar, eu não. Inclusive acredito que o sexo perfeito, com aquela pessoa que nos agrada e nos arrepia da cabeça aos pés é um belo indício de que existe entre o casal algo mais especial, ou é qualquer pessoa que te faz perder o chão ao falar ao pé do seu ouvido (para dizer o mínimo)? Bem, minha “teoria” não se aplica em todos os casos, mas sei que capta uma boa maioria.
Pois bem, o bom sexo se relaciona muito com a gastronomia vez que, em ambos, o “chef” não pode ter medo de usar novos temperos e a boca, a língua e sua sensibilidade, o paladar, além do olfato, são os sentidos fundamentais (caros puritanos podem parar de ler ou de blasfemar, peguem a Bíblia que pode lhes agradar mais que este texto).
Todavia cada um tem o seu jeito. E é ai que entra minha teoria de que a comprovação de plena afinidade sexual comprova algo que pode ir muito além do simplesmente carnal. Muitos não se soltam, muitos não gostam de temperos, muitos não são bons “gourmets” na área sexual: Feijão, arroz e bife, todos os dias, o trivial bem feito e pronto, estão felizes. Nada contra, mas existem aqueles mais quentes, mais ousados, que gostam de tudo em sua intensidade máxima, em seu calor extremo, com seu melhor tempero.
E é por isso que poucas pessoas marcaram a sua vida meu rapaz, minha amiga. Porque fazer amor é algo muito especial e “fechar” na cama com alguém de forma plena sem que um precise “fazer para agradar” (você acha que aquele que cozinha porque “tem que cozinhar” faz comida tão saborosa quanto aquele que faz pelo prazer de fazê-lo?) o outro e sim porque ambos gostam (gozam), porque ambos se entregam é algo muito, muito raro, então, embora exista uma distância grande entre o carnal e o espiritual eu ainda creio que o ato de fazer amor com entrega ajuda a gente a perceber se o pretendente, se o amigo, ou se o “namoradinho” pode ser alguém com quem possamos passar bons, gostosos e prazerosos momentos, sim, porque presumo que haja um caminho entre o conhecimento, a admiração e o sexo.
Se os dois primeiros forem bons e o último for, a seu critério, perfeito, se te causar sensações orgasmáticas praticamente cósmicas e surreais agarre o vivente com unhas, dentes, boca e língua, ou como preferir, mas não deixe de aprofundar o conhecimento para não se desapontar depois.
Caso a recíproca inexista e só você tenha curtido – ou vice versa e versa e vice- pegue um livro, tome um banho frio e desista. Quem sabe por sorte um dia você agrade e seja agradado na mesma medida (Então, repito: Agarre de vez o ser humano privilegiado!). Precaução afetiva nunca é demais, mas fazer amor de primeira categoria também não, todavia não existem segredos para isso, apenas o “deixar rolar”, o se entregar no momento e sentir na pele (e no âmago do seu ser) tudo o que há entre você e o seu escolhido na hora “h”.
Tempere sua razão com boa dose de emoção e se entregue plenamente a quem lhe apraz e a quem lhe merece dentro e fora da cama, à quem lhe dá o prazer de bons orgasmos e, também a deliciosa alegria de um bom papo regado a um vinho de qualidade. É, tudo é bem mais complexo do que pode parecer, mas vale a pena sempre, a vida é uma maravilha que vale cada segundo.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 11 de maio de 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.