Quem é você?
Quem você é na vida? Hoje, você é o mesmo que era há alguns anos atrás, atualmente você tomaria as mesmas atitudes que tomou há algum e tempo e, tenho certeza, chorou muito de arrependimento depois? Quem, pois, é você?
(Não quero parafrasear Renato Russo: “Não é a vida como é e sim as coisas como são”, ou nenhum super poeta de vida desregrada embora concorde em muitos pontos com eles, mas de uns tempos para cá ando concordando mais com o Roberto Carlos, Andrea Bocelli, Lupicínio, Julio Iglesias, Zezé di Camargo, Lionel Richie, e companhia (i)limitada. Deixei as poesias do rock para a poesia do amor por ter um coração carinhoso que transborda calor e paixão, embora possa não ter a quem dá-la, no momento, é claro).
Ademais, eu acho que a frase do Renato é errada, e deveria ser escrita assim: Não é a vida como é e sim as pessoas como estão. Ora, gente! Nós mudamos, nós estamos assim hoje, e seremos outros amanha se quisermos é claro, se for para nosso bem, se nos convier, logicamente! As “coisas não são”, como as pessoas, tudo na vida “esta” e pode mudar, depende de seu escritor, ou seja, depende do homem que é quem escreve o seu futuro, o seu amanha, depende do ser humano que é o autor de seu futuro.
Não adianta remoer o passado e deixar a vida passar, não adianta se imergir no medo de que “tudo aconteça novamente”, de que a dor o assole, de que o engano o prejudique. Não adianta pensar no que morreu, e lamento te dizer, mas o passado já morreu, ademais, se fosse tão bom assim, ele não seria presente? Não é melhor erguer a cabeça e olhar para o que a vida tem a lhe oferecer agora? Com racionalidade, obviamente porque o ser humano tem o hábito de “inventar” pessoas dentro de si, elas idealizam demais, e depois ainda reclamam de se “decepcionar” muito (que redundância psíquica!).
Releia com as lentes da realidade tudo o que ocorreu em sua vida e procure em seu íntimo as razões para ter tomado as decisões que julgas, hoje, terem sido erradas. Se na época as julgou corretas é porque, de acordo com a tua sabedoria em tal tempo elas eram justas e adequadas. Não adianta lamentar e reviver a frustração, corra, isto sim, para bater na porta do futuro e jogue fora a chavezinha enferrujada do teu passado.
Mas, voltando ao assunto sem tergiversar: A gente muda, a nossa energia muda. Não é o tempo que muda a vida, somos nós que com o passar do tempo (melhor amigo da dádiva da vida) mudamos, sofremos, crescemos, evoluímos.
A nossa busca talvez seja pela constância: Um trabalho que amamos, uma companhia que nos faça feliz, um lar amoroso, um quarto que inspira paixão, todavia é na inconstância da vida que crescemos, que evoluímos e que, certamente, podemos dizer que o que somos agora não era o que poderíamos ter sido há pouco ou muito tempo atrás.
A dor modifica nossas vibrações, a amargura das decepções muda nossa energia, o aprisionamento de nossa alma por quem se diz apaixonado e nos escraviza e sufoca termina com nossa força psíquica, com nossa energia corpórea. O ser humano é muito mais que um corpo magro, gordo, lento, ligeiro, alto ou baixo.
O ser humano tem uma mente, uma alma, um espírito, um corpo energético que poucos conseguem captar e que, certamente, atrai o que a ele se assemelha. E é por isso que o tal do “cuidar de si” envolve muito mais do que manter as coxas duras, a cintura fina, a pele lisinha e o bumbum sem celulite.
A gente tem que cuidar de nossos pensamentos, a gente tem que cuidar de nossa energia, de nosso ambiente, desprezando o que nos machuca, ainda que, após o período natural de sofrimento (sim, porque o homem consegue se acomodar até com o que não é o que realmente almeja) tenhamos que nos reconstruir, repensar nossas ações, reler, com base na realidade e sem auto- engano os nossos pensamentos, nos perdoar e nos reencontrar.
É fácil ler livros de auto-ajuda, livros de filosofia, Dalai Lama, Bíblia, livros sobre teorias tibetanas, budistas ou Kardecistas, é fácil embasar nosso ser, nosso sentir e nosso Eu com citações de grandes mestres da religião ou da filosofia; difícil mesmo é fazer uma viagem interior para se redescobrir, para se perdoar e ir além do que “estávamos sendo” outrora ou do que “estamos sendo” neste momento para nos tornar o que realmente desejamos ser e significar na nossa existência e na daqueles que merecem o nosso amor, a nossa entrega, a nossa (boa) energia.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 12 de maio de 2010.
Quem você é na vida? Hoje, você é o mesmo que era há alguns anos atrás, atualmente você tomaria as mesmas atitudes que tomou há algum e tempo e, tenho certeza, chorou muito de arrependimento depois? Quem, pois, é você?
(Não quero parafrasear Renato Russo: “Não é a vida como é e sim as coisas como são”, ou nenhum super poeta de vida desregrada embora concorde em muitos pontos com eles, mas de uns tempos para cá ando concordando mais com o Roberto Carlos, Andrea Bocelli, Lupicínio, Julio Iglesias, Zezé di Camargo, Lionel Richie, e companhia (i)limitada. Deixei as poesias do rock para a poesia do amor por ter um coração carinhoso que transborda calor e paixão, embora possa não ter a quem dá-la, no momento, é claro).
Ademais, eu acho que a frase do Renato é errada, e deveria ser escrita assim: Não é a vida como é e sim as pessoas como estão. Ora, gente! Nós mudamos, nós estamos assim hoje, e seremos outros amanha se quisermos é claro, se for para nosso bem, se nos convier, logicamente! As “coisas não são”, como as pessoas, tudo na vida “esta” e pode mudar, depende de seu escritor, ou seja, depende do homem que é quem escreve o seu futuro, o seu amanha, depende do ser humano que é o autor de seu futuro.
Não adianta remoer o passado e deixar a vida passar, não adianta se imergir no medo de que “tudo aconteça novamente”, de que a dor o assole, de que o engano o prejudique. Não adianta pensar no que morreu, e lamento te dizer, mas o passado já morreu, ademais, se fosse tão bom assim, ele não seria presente? Não é melhor erguer a cabeça e olhar para o que a vida tem a lhe oferecer agora? Com racionalidade, obviamente porque o ser humano tem o hábito de “inventar” pessoas dentro de si, elas idealizam demais, e depois ainda reclamam de se “decepcionar” muito (que redundância psíquica!).
Releia com as lentes da realidade tudo o que ocorreu em sua vida e procure em seu íntimo as razões para ter tomado as decisões que julgas, hoje, terem sido erradas. Se na época as julgou corretas é porque, de acordo com a tua sabedoria em tal tempo elas eram justas e adequadas. Não adianta lamentar e reviver a frustração, corra, isto sim, para bater na porta do futuro e jogue fora a chavezinha enferrujada do teu passado.
Mas, voltando ao assunto sem tergiversar: A gente muda, a nossa energia muda. Não é o tempo que muda a vida, somos nós que com o passar do tempo (melhor amigo da dádiva da vida) mudamos, sofremos, crescemos, evoluímos.
A nossa busca talvez seja pela constância: Um trabalho que amamos, uma companhia que nos faça feliz, um lar amoroso, um quarto que inspira paixão, todavia é na inconstância da vida que crescemos, que evoluímos e que, certamente, podemos dizer que o que somos agora não era o que poderíamos ter sido há pouco ou muito tempo atrás.
A dor modifica nossas vibrações, a amargura das decepções muda nossa energia, o aprisionamento de nossa alma por quem se diz apaixonado e nos escraviza e sufoca termina com nossa força psíquica, com nossa energia corpórea. O ser humano é muito mais que um corpo magro, gordo, lento, ligeiro, alto ou baixo.
O ser humano tem uma mente, uma alma, um espírito, um corpo energético que poucos conseguem captar e que, certamente, atrai o que a ele se assemelha. E é por isso que o tal do “cuidar de si” envolve muito mais do que manter as coxas duras, a cintura fina, a pele lisinha e o bumbum sem celulite.
A gente tem que cuidar de nossos pensamentos, a gente tem que cuidar de nossa energia, de nosso ambiente, desprezando o que nos machuca, ainda que, após o período natural de sofrimento (sim, porque o homem consegue se acomodar até com o que não é o que realmente almeja) tenhamos que nos reconstruir, repensar nossas ações, reler, com base na realidade e sem auto- engano os nossos pensamentos, nos perdoar e nos reencontrar.
É fácil ler livros de auto-ajuda, livros de filosofia, Dalai Lama, Bíblia, livros sobre teorias tibetanas, budistas ou Kardecistas, é fácil embasar nosso ser, nosso sentir e nosso Eu com citações de grandes mestres da religião ou da filosofia; difícil mesmo é fazer uma viagem interior para se redescobrir, para se perdoar e ir além do que “estávamos sendo” outrora ou do que “estamos sendo” neste momento para nos tornar o que realmente desejamos ser e significar na nossa existência e na daqueles que merecem o nosso amor, a nossa entrega, a nossa (boa) energia.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 12 de maio de 2010.
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