Desagradável
Quando eu aprendi que ser sincera na vida, que falar a verdade para as pessoas ou que, simplesmente, sair da vida de quem não me agradava fazia com que eu fosse desprezada eu desisti de ser “normal”, mas não de ser sincera.
Naquele momento em que eu assimilei que não podia ser bem quista se “jogasse limpo” eu pensei que, para minha alma, era melhor ser desagradável ou mal quista a ser falsa. Desde então a opinião alheia a meu respeito deixou de merecer minha atenção, por menor que ela sempre tenha sido.
É praticamente impossível ser você mesma, fazer suas escolhas, conviver unicamente com quem lhe faz bem, ser franca e sincera e, ainda assim, ser “querida” ou “amada” por todos.
Fato é que as pessoas não aceitam sua sinceridade, não toleram o fato de você excluí-las de suas vidas, ou melhor, de seu convívio, e passam a inventar coisas a seu respeito ou, simplesmente, a falar mal de você sem razão, com base em mentiras, em fatos que não ocorreram ou que foram deturpados por sua criatividade maléfica.
Enfim, não é possível ser feliz, sincero e agradável a todos. Homem algum irá satisfazer a expectativa de todas as pessoas sobre ele. Porém, a vida, o decurso do tempo e as lições que ele dá mostram, unicamente para quem quer ver, quem é quem no mundo.
A questão infame é que são pouquíssimos os que “querem ver” assim como são raros os que se importam apenas com a sua vida, com seus problemas, forma de ser e evolução e não com o que não lhes diz respeito por se tratar da vida alheia.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 05 de dezembro de 2011.
Naquele momento em que eu assimilei que não podia ser bem quista se “jogasse limpo” eu pensei que, para minha alma, era melhor ser desagradável ou mal quista a ser falsa. Desde então a opinião alheia a meu respeito deixou de merecer minha atenção, por menor que ela sempre tenha sido.
É praticamente impossível ser você mesma, fazer suas escolhas, conviver unicamente com quem lhe faz bem, ser franca e sincera e, ainda assim, ser “querida” ou “amada” por todos.
Fato é que as pessoas não aceitam sua sinceridade, não toleram o fato de você excluí-las de suas vidas, ou melhor, de seu convívio, e passam a inventar coisas a seu respeito ou, simplesmente, a falar mal de você sem razão, com base em mentiras, em fatos que não ocorreram ou que foram deturpados por sua criatividade maléfica.
Enfim, não é possível ser feliz, sincero e agradável a todos. Homem algum irá satisfazer a expectativa de todas as pessoas sobre ele. Porém, a vida, o decurso do tempo e as lições que ele dá mostram, unicamente para quem quer ver, quem é quem no mundo.
A questão infame é que são pouquíssimos os que “querem ver” assim como são raros os que se importam apenas com a sua vida, com seus problemas, forma de ser e evolução e não com o que não lhes diz respeito por se tratar da vida alheia.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 05 de dezembro de 2011.
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