Pouco ou muito.
Se valorize, você recebe dos outros o valor que se dá. Quem se contenta com pouco, nunca terá muito, então analise bem o que você tem, o que você quer para, então, ter certeza de que não é o comodismo que esta guiando a sua vontade e atitudes.
Seguidamente as pessoas se entregam ao comodismo. Mantêm um relacionamento que não lhes faz feliz, trabalham sem prazer, concordam com os outros para não terem o trabalho de conversar, de entabular uma discussão, ainda que saudável.
O ser humano tem tamanha vocação para a “inação”, ou seja, para não agir e conformar-se que confunde comodismo com amor, com bem querer. Entre homens e mulheres, eles são mais acomodados nos relacionamentos e elas no trabalho, salvo exceções.
Perder a capacidade de sonhar, de querer o melhor que a vida pode oferecer é o primeiro sinal que a alma começou a envelhecer, a se “entregar”. Aliás, envelhecer o corpo não é problema, mas o espírito é. É triste contentar-se com pouco por medo de ir à luta e conquistar o que é realmente bom.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 2 de dezembro de 2011.
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