Meu sonho
Eu sonhei que eu vivia no Brasil, mas tudo era diferente. No País do meu sonho os professores eram muito bem remunerados, afinal, ninguém consegue crescer na vida sem aprender as lições que eles passam. Com sua boa renda eles tinham mais incentivo para levantarem cedo e irem às escolas diariamente, bem como para fazer cursos de aperfeiçoamento.
No Brasil do meu sonho os policiais de todas as áreas ganhavam bem, tinham o mesmo salário dos magistrados, defensores e promotores públicos, os bombeiros, por sua vez, tinham gratificações “polpudas” a cada final de ano. Todos iam trabalhar e expor suas vidas com alegria, entusiasmo e tranqüilidade.
Apresentadores de televisão, jogadores de futebol, modelos e atrizes ganhavam menos do que qualquer profissional bem graduado na sua área. Aliás, em meu sonho as modelos tinham curvas e curso superior, não exibiam uma silhueta anoréxica, assim elas inspiravam as adolescentes a se alimentarem bem, malharem e estudarem.
Em meu sonho as pessoas eram valorizadas pelo que eram, não pelo que possuíam. Não existiam pessoas arrogantes nem falsas, apregoando virtudes aos quatro ventos. Havia poucas promessas, poucas palavras, mas muitas atitudes nobres.
As pessoas se respeitavam, ninguém inventava nada para conquistar a confiança alheia e, depois, malbaratá-la. Havia compaixão no coração de todos os homens, havia amor em todos os relacionamentos. Nenhum ser humano tirava a vida de outro, não havia guerra, as pessoas se entendiam dialogando, sem intolerância, sem preconceito, sem desrespeito. Todos, ricos e pobres, se tratavam com igualdade, em meu sonho imperava a fraternidade.
Nenhuma mãe engravidava sem querer, não havia necessidade de vidas serem abortadas, as pessoas agiam com responsabilidade e respeito ao próximo, ninguém fazia ao outro o que não desejava que este lhes fizesse e, assim, o Natal não era uma data de consumismo desenfreado, todos se lembravam do nascimento do ser humano mais humilde, simples e sábio do universo, porque as pessoas valorizavam a sapiência e não a beleza e a riqueza. Fiquei triste quando acordei, eu queria muito que este meu sonho se tornasse realidade.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 23 de dezembro de 2011.
Eu sonhei que eu vivia no Brasil, mas tudo era diferente. No País do meu sonho os professores eram muito bem remunerados, afinal, ninguém consegue crescer na vida sem aprender as lições que eles passam. Com sua boa renda eles tinham mais incentivo para levantarem cedo e irem às escolas diariamente, bem como para fazer cursos de aperfeiçoamento.
No Brasil do meu sonho os policiais de todas as áreas ganhavam bem, tinham o mesmo salário dos magistrados, defensores e promotores públicos, os bombeiros, por sua vez, tinham gratificações “polpudas” a cada final de ano. Todos iam trabalhar e expor suas vidas com alegria, entusiasmo e tranqüilidade.
Apresentadores de televisão, jogadores de futebol, modelos e atrizes ganhavam menos do que qualquer profissional bem graduado na sua área. Aliás, em meu sonho as modelos tinham curvas e curso superior, não exibiam uma silhueta anoréxica, assim elas inspiravam as adolescentes a se alimentarem bem, malharem e estudarem.
Em meu sonho as pessoas eram valorizadas pelo que eram, não pelo que possuíam. Não existiam pessoas arrogantes nem falsas, apregoando virtudes aos quatro ventos. Havia poucas promessas, poucas palavras, mas muitas atitudes nobres.
As pessoas se respeitavam, ninguém inventava nada para conquistar a confiança alheia e, depois, malbaratá-la. Havia compaixão no coração de todos os homens, havia amor em todos os relacionamentos. Nenhum ser humano tirava a vida de outro, não havia guerra, as pessoas se entendiam dialogando, sem intolerância, sem preconceito, sem desrespeito. Todos, ricos e pobres, se tratavam com igualdade, em meu sonho imperava a fraternidade.
Nenhuma mãe engravidava sem querer, não havia necessidade de vidas serem abortadas, as pessoas agiam com responsabilidade e respeito ao próximo, ninguém fazia ao outro o que não desejava que este lhes fizesse e, assim, o Natal não era uma data de consumismo desenfreado, todos se lembravam do nascimento do ser humano mais humilde, simples e sábio do universo, porque as pessoas valorizavam a sapiência e não a beleza e a riqueza. Fiquei triste quando acordei, eu queria muito que este meu sonho se tornasse realidade.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 23 de dezembro de 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.