Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Caia na real!

Caia na real!



Quer saber? Para toda pequena falha, nos dias de hoje, onde ora as pessoas parecem querer virar ermitãs, ora parecem querer amar e se entregar ao amor, qualquer erro durante a “fase de conhecimento” é perdoável, principalmente quando ela parece uma fogueira em noite enluarada. Pois bem, meus amigos orgulhosos: há perdão para qualquer equivoco na referida "fase"!
Ter um relacionamento saudável, conhecer uma pessoa parecida com você, leve, bem humorada, alto astral, sagaz, inteligente, ”caliente” é um desejo natural, mas imaginar o encontro perfeito, o “príncipe” no cavalo branco, e a “princesa” com ares de “virgem imaculada” é viajar pra longe da praia do realismo.
Algumas pessoas saem de uma relação, conhecem outra pessoa, se interessam profundamente, rola algo, de repente, cometem uma gafe. Sim, e daí? Vale a pena você ficar se culpando, se contorcendo em arrependimento depois de derramar o leite?
O problema do leite derramado lhe dá 3 opções: ou lamba o leite do chão, ou limpe a sujeira e abra uma outra caixa ou, se não tiver leite em casa, saia e vá naquela “super cafeteria” tomar seu café com leite e ver movimento. Pronto! Chorar em cima da sujeira não adianta e não resolve nada, aliás dependendo do solo onde o leite caiu pode azedar e feder posteriormente.
Logo, não se puna! Você não é perfeita, tem instintos e os segue quando lhe convém, bom caráter, quem lhe conhece sabe, auto-respeito, afinal, não fica com qualquer estúpido, é espontânea e incrivelmente sincera, viveu poucos amores, mas intensos, recém saiu de um casamento, não é interesseira nem vive em balada. Tudo se supera quando há um bem maior por trás da atração e simpatia, quando se deseja, pois.
Ah, e o “magoado”? Compaixão, habilidade de colocar-se no lugar do outro não são virtudes comuns, portanto caia na real minha filha! Se apaixone por quem as tem, por quem quer lhe entender, e não por quem se faz de vitima e ignora tudo o que você falou ou fez, como se você não fosse a pessoa especial que é. E você sabe que é, uma mulher para poucos.



Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 24 de junho de 2011.

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