Caia na real!
Quer saber? Para toda pequena falha, nos dias de hoje, onde ora as pessoas parecem querer virar ermitãs, ora parecem querer amar e se entregar ao amor, qualquer erro durante a “fase de conhecimento” é perdoável, principalmente quando ela parece uma fogueira em noite enluarada. Pois bem, meus amigos orgulhosos: há perdão para qualquer equivoco na referida "fase"!
Ter um relacionamento saudável, conhecer uma pessoa parecida com você, leve, bem humorada, alto astral, sagaz, inteligente, ”caliente” é um desejo natural, mas imaginar o encontro perfeito, o “príncipe” no cavalo branco, e a “princesa” com ares de “virgem imaculada” é viajar pra longe da praia do realismo.
Algumas pessoas saem de uma relação, conhecem outra pessoa, se interessam profundamente, rola algo, de repente, cometem uma gafe. Sim, e daí? Vale a pena você ficar se culpando, se contorcendo em arrependimento depois de derramar o leite?
O problema do leite derramado lhe dá 3 opções: ou lamba o leite do chão, ou limpe a sujeira e abra uma outra caixa ou, se não tiver leite em casa, saia e vá naquela “super cafeteria” tomar seu café com leite e ver movimento. Pronto! Chorar em cima da sujeira não adianta e não resolve nada, aliás dependendo do solo onde o leite caiu pode azedar e feder posteriormente.
Logo, não se puna! Você não é perfeita, tem instintos e os segue quando lhe convém, bom caráter, quem lhe conhece sabe, auto-respeito, afinal, não fica com qualquer estúpido, é espontânea e incrivelmente sincera, viveu poucos amores, mas intensos, recém saiu de um casamento, não é interesseira nem vive em balada. Tudo se supera quando há um bem maior por trás da atração e simpatia, quando se deseja, pois.
Ah, e o “magoado”? Compaixão, habilidade de colocar-se no lugar do outro não são virtudes comuns, portanto caia na real minha filha! Se apaixone por quem as tem, por quem quer lhe entender, e não por quem se faz de vitima e ignora tudo o que você falou ou fez, como se você não fosse a pessoa especial que é. E você sabe que é, uma mulher para poucos.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 24 de junho de 2011.
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