Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Julgamentos errôneos.

Julgamentos errôneos.


Quisera eu ser julgada por meus próprios atos, pelas palavras que realmente saíram da minha boca, pelos gestos que fiz, ou melhor, quisera eu ser julgada por um ente superior a mim, por alguém supra-humano, dotado de virtudes homéricas, que soubesse o que se passa na minha mente, na cama em que me deito e no meu coração.
No entanto, sou julgada por atos que não cometi, por palavras que não falei, por idéias que nunca tive, por beijos que não dei, por sexo que não fiz, por qualquer tipo de besteira difamatória que as pessoas maliciosas, invejosas, desocupadas e complexadas inventam.
Eu não me importo que falem sobre o que eu realmente fiz, até porque não faço nada que não seja justificável e voluntário, não dou importância que falem sobre o que eu realmente disse ou escrevi, mas não me agrada a idéia de viver num mundo ignorante e infeliz onde você paga, sendo julgada, pelo que não fez.
Seria hipocrisia afirmar que a falsa idéia que possam fazer a meu respeito não me incomoda ou irrita, sou humana e como tal tenho orgulho e sentimentos. A questão é que o mal estar passa em menos de cinco minutos, porque não rego a erva daninha da maldade alheia com lágrimas geradas por mentiras de pessoas que valem de “nada” a “muito pouco”.
Penso que, se as pessoas que me julgam por inveja ou por acreditar em boatos de mentecaptos mal-amados, pagassem minhas contas, meus impostos, meus vinhos, minhas viagens, minha comida, eu até poderia começar a me preocupar com os tais “pensamentos errôneos” a meu respeito. No entanto não dependo de ninguém há muitos anos, então não existe julgamento idiota e falso que me irrite e abale profundamente.
Não me pergunte porque eu sou assim, a verdade é que, “satisfações”, eu só devo à minha felizarda consciência. O fato é o seguinte: Eu consigo o que quero, só faço o que desejo no momento que me interessa. Para boa parte das pessoas eu uso a tecla "delete" do meu cérebro e só "recupero" da "lixeira" por alguma razão que só a mim interessa. Depois eu a “esvazio” e sigo em paz: a vida é minha.


Cláudia de Marchi


Passo Fundo, 10 de junho de 2011.

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