Anti-social?
Recebi um telefonema de uma amiga convidando-me para sair a noite. Eu lhe disse que não queria. Então eu penso: Será que sou anti-social? Não gosto muito de gente, de conviver com gente demais.
Ou minha antissocialidade é seletiva? Sim, porque acompanhada de namorado e em festas e junções de família eu gosto. O fato é que música boa eu ouço em casa, vinho bom eu tomo em casa, além de assistir filmes, comer pizza e conversar com quem confio a ponto de abrir a porta da minha casa para eles.
Enfim, junção de gente, pessoas interessadas mais no meu corpo do que na essência (afinal, mal se ouve o que o outro diz dentro de uma casa noturna), não me agrada. Pelo contrário, me deprime.
Gosto mais de mato, da minha família reunida, da minha cama quentinha com a televisão na frente, gosto de trabalhar até tarde, de assistir seriados e filmes, de ficar com minha mãe, minhas tias e meu gato. Da mesma forma, adoro bater papo com uma das melhores pessoas que conheço, a minha melhor amiga cuja amizade cultivo há quase 25 anos.
O melhor lugar do mundo, para mim, é o meu lar.
Baladas, paqueras na noite, bebedeira, não é meu forte. Definitivamente! A bem da verdade eu nem sei se seres humanos são meu forte. Eu não faço mal a ninguém, mas, sinceramente, não sinto falta deles. Acostumei-me a ser só ou quase totalmente só.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 30 de março de 2013.
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