Poucas e boas
Eu gosto de gente honesta, transparente, espontânea, bem humorada, bem resolvida, honesta, sensível e alegre. Todavia, por ser difícil de encontrar pessoas assim, passei a me sentir melhor sozinha e a não gostar muito do tipo de gente que tem espalhada pelo mundo.
Por isso eu amo meu gato e algumas poucas pessoas. Se estou errada? Não sei, nem me importo. Sou feliz assim e tento não fazer mal a ninguém. Não me enquadro no tipo de pessoa que precisa estar cercada de gente para ser feliz.
Eu gosto de me tornar intima de quem conquista a minha confiança. Digo, inclusive que na época em que eu mais dependia de convívio humano era quando mais infeliz eu me sentia.
As pessoas traem, as pessoas fazem intrigas, usam da sua boa vontade e bondade. Por isso eu não gosto de gente. Não no sentido geral.
Eu gosto de poucas e boas pessoas.
Ninguém paga as minhas contas e, menos ainda, ninguém se preocupa se estou bem, se estou mal. Não raras vezes existem pessoas cuja alegria é inversamente proporcional ao meu (ou ao seu) bem estar.
Então eu vou vivendo sozinha, mas sabendo que, quem quer que esteja ao meu redor merece o meu melhor e é merecedor de saber tudo o que se passa em minha alma e em meu coração.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 29 de março de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.