Medos
Eu não sou o tipo de mulher que tenha muitos medos. Não tenho medo de mudar de vida, de pegar a estrada, de sair pelo mundo. Não tenho medo de me aventurar se for para mudar de vida. Não me arrependo de tentar nada.
Os únicos medos que conservo é uma aracnofobia infeliz e o medo de perder alguém que eu amo muito. Não sou muito capaz de lidar com esse negocio de “nunca mais”, enfim, de morte.
Afinal das contas, independente da crença espiritual que se tenha, se perdermos alguém querido, nesta vida, com este corpo, neste ambiente jamais o veremos de novo.
E é por isso que eu rezo para que Deus dê saudade a minha mãe, proteja o meu pai e faça com que a vida de minhas poucas e boas amigas (incluindo tias e avós) seja longa, proveitosa e cheia de ânimo.
Se eu tenho medo de ser traída, de sofrer uma decepção amorosa, de me deprimir e perder o ânimo de viver? Não, não tenho, pois confio que, o que é, realmente, bom para mim não irá me decepcionar, e se o fizer, bem, se o fizer é porque não era bom pra mim e merece meu desprezo. Simples!
De resto, nada temo, só preciso de coragem e paciência, pois sei que, com elas, tudo se ajeita e tudo se consegue, basta ter fé em Deus, ter fé na vida e confiança em si mesmo. O futuro esta ai, em nossas mãos, cabe a nos fazermos o nosso melhor, para, enfim, conquistarmos o melhor.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 28 de março de 2013.
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