A oração
Já cansei de fazer “balanços” da minha vida e sempre conclui que o importante foi ter tido garra para tentar, afinal, se existiu algum arrependimento, foi por ter feito e tentado, não por ficar inerte.
Todavia, comecei a fazer balanços diários e semanais da minha vida. Como, no momento, estou privilegiando minha profissão, é ela quem se destaca nas minhas análises.
Essa semana que finda, a minha última no Rio Grande do Sul, foi extremamente encantadora! Dei passos importantes em ações judiciais que deixarei aqui, mas não passarei a outro advogado.
Aprendi muito, estou encerrando um inventário tão importante, quanto complicado, cobrando clientes que se eximem de cumprir sua obrigação, muito embora eu tenha cumprido a minha. Não estou deixando para amanha o que posso fazer hoje e, “render”, é minha palavra de ordem!
Enfim, tive uma semana produtiva que me deixou muito feliz, mas, de tudo, o que mais me alegrou foi ver a minha postura diante de pessoas que se achavam em vantagem em relação a mim!
A maturidade nos aprimora tanto, que chega um momento que a gente pensa: “Sou eu mesma fazendo isso?”. Então, orgulhoso consigo mesmo, você percebe que é!
Percebe que você já passou por tudo e não se mixa por pouca coisa, você reconhece sua inteligência, sua competência e percebe que pode falar e fazer o que bem entende, com responsabilidade e prudência, é claro!
E são nesses momentos que você vê que cada pedra em seu caminho valeu à pena, cada lágrima compensou e que você já é uma mulher crescida e, realmente, não chora e nem se rebaixa facilmente! Logo, você faz uma oração improvisada, (porém sincera), na qual diz: “Deus, obrigada por tudo, obrigada por fazer-me ser quem sou!”
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 20 de abril de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.