Beleza da alma
Não é a idade, ou, enfim, o passar dos anos que tira a beleza de uma pessoa. O que as torna jovens ou idosos feios é a intolerância, o orgulho, o egoísmo.
O que deixa as pessoas feias é a amargura pelas frustrações tidas e, principalmente, aquela infeliz necessidade tola de falar tudo o que pensa sobre os outros mesmo que eles não lhes tenham indagado.
Na verdade essa “necessidade” provém de certo orgulho, de uma vã crença de que os seus pensamentos são o “caminho” para a evolução alheia quando, na verdade, não passam de meras idéias.
E “meras idéias” só devem ser ditas quando solicitadas. Conselhos só se dão para quem pede, do contrário, ao invés de ajudar ou consolar, eles irritam e magoam.
Ninguém neste mundo quer ouvir opinião que não solicita.
As pessoas correm demais, têm suas vidas, suas batalhas interiores, seu trabalho, vivem atordoadas em nome da construção de uma vida mais equilibrada em todos os aspectos.
Enfim, os seres humanos não têm necessidade de ouvirem dos outros conselhos que não lhes solicitam. Nem necessidade, nem vontade e, não raras vezes, nem tempo!
Portanto, aprender a guardar seus pensamentos para si torna as pessoas mais agradáveis e, portanto, mais belas, não fisicamente, mas com aquela beleza que realmente encanta: a da alma.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 08 de abril de 2013.
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